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Os relógios exuberantes da RJ-Romain Jerome

O singular design da RJ-Romain Jerome, marca fundada já este século, continua a ser empolgante. Como se vê no novo Steampunk.

19 de Agosto de 2017 às 10:30
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A RJ-Romain Jerome, fundada na Suíça em 2004, é uma marca de relógios conhecida por introduzir no universo da relojoaria um amplo mundo de desenhos e elementos que vão muito mais longe do que se pode imaginar. Por isso se tornou tão icónica. As suas criações inspiram-se num largo imaginário sobre o céu, o mar e a terra e em cada um dos seus modelos utiliza materiais inovadores e únicos como peças do Titanic ou da Apollo 11 ou mesmo lava vulcânica.

O desejo é sempre surpreender. Os singulares desenhos da marca são uma fonte de inspiração para os seus fãs, até porque os conceitos, únicos, são definidos caso a caso. A partir de factos históricos, vai criando relógios que surpreendem, muitas vezes pela sua exuberância.

Há algum tempo ficámos surpreendidos quando a RJ surgiu com três relógios comemorativos da erupção do vulcão Eyjafjallajökull na Islândia, utilizando restos das pedras vulcânicas expelidas então. Na altura, recorde-se, os céus da Europa chegaram a ficar nublados, causando o cancelamento de milhares de voos aéreos. Agora, a RJ apresenta uma nova proposta que inclui uma vénia ao movimento SAPE na sua colecção Steampunk Urban Safari. É um elogio à década de 1970 e ao movimento de moda originário no Congo, conhecido como SAPE ("Society of Ambiance-Makers and Elegant People"), uma forma provocatória na área da moda iniciada naquele país africano. A palavra de ordem é "exuberância", algo que se torna ainda mais empolgante através do visual de cores da pele de leopardo, que está presente quer na bracelete quer nos números romanos VI e XII.

Este Steampunk surge numa caixa de 50mm, o que dá ainda mais impacto ao modelo. Tem reserva de archa de 48 horas e é resistente na água até 30 metros. Utiliza um movimento RJ001-AS. Este primeiro modelo, limitado a 25 peças, surge como um acessório essencial para quem percorre a "selva urbana" das grandes cidades. Outra versão deste relógio está disponível apenas em cinco exemplares em ouro vermelho e com 286 diamantes. Isto dentro do espírito de masculinidade que é muito típico da RJ. Uma proposta tentadora e radical dentro do espírito da marca.

Inovação

A linha Portofino tornou-se, desde há algumas décadas, uma aposta forte da IWC. Trata-se de uma linha mais jovem. Nasceu em 1985 numa época de "dolce vita". Essa era uma época complicada para a relojoaria suíça, depois da chegada do quartz e isso demonstra que qualquer crise traz oportunidades. Nessa época, a IWC destacou-se, simbolizou a luta contra o desaparecimento do movimento automático. Isso foi marcado por uma pessoa, Kurt Klaus, mestre relojoeiro da marca que, no momento em que todos diziam que se teria de entrar no quartz, afirmou que ia fazer o contrário e produzir um relógio o mais complicado possível. Inventou um calendário perpétuo. O Portofino nasceu justamente depois desse momento, quando Kurt Klaus remodelou uma complicação num relógio mais simples, mais acessível, num tamanho grande. E chamaram-no Portofino porque era o símbolo da elegância naquela época e é uma lenda desse tipo de vida. Grande, fino, mas com um toque mais moderno, surge agora o IWC Portofino Hand-Wound Tourbillon Rétrograde, que é o primeiro Portofino a apresentar um turbilhão. A caixa, com um diâmetro de 45 milímetros, é feita de ouro vermelho de 18 quilates. Os ponteiros são banhados a ouro e os "appliqués" são de ouro sólido. O vidro de safira da parte de trás permite ver o calibre. O relógio apresenta ainda no mostrador indicador retrógrado de data e indicador de reserva de marcha. 



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