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Mapa: Os populistas que tomaram conta do poder e outros à espreita
A onda populista tem varrido os partidos tradicionais do "centrão" indiferenciado. Nalguns países são líderes populistas quem governa, noutros é o populismo ditado pela forças dos extremos, de direita e esquerda, que influencia a governação. A polarização das sociedades é o terreno fértil que germina os populismos.
Há décadas implantado em diversos países do continente asiático, africano e, sobretudo, da América Latina, o populismo tem vindo sistematicamente a ganhar força mundial, inclusivamente em democracias perfeitamente estabilizadas como as europeias ou a norte-americana. A eleição de Bolsonaro como Presidente do Brasil é apenas a mais recente réplica de um terramoto iniciado com a chegada ao poder de Orbán na Hungria, Trump nos EUA ou Duterte nas Filipinas. O punho firme destes homens é bem acolhido por cidadãos marginalizados pela globalização. Na Europa, a onda populista ganha força na mesma proporção em que as elites persistem em ignorar a vontade de cidadãos descontentes com o "status quo" e temerários do desconhecido. No poder ou à espera de o conquistar, o populismo está aí.