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Jaime Nogueira Pinto: "O Syriza é uma coisa de imaginação"
Se os pobres não fossem pessoas honestas, nós nem podíamos sair à rua. Jaime Nogueira Pinto rejeita a ideia de uma "economia como senhora de tudo". Empresário, investigador, escritor e comentador, critica quem achou que o suposto fim da história transformaria o mundo numa "Disneylândia para todas as idades". Gosta de ser "realista" e rejeita que em Portugal se tenha vivido acima das possibilidades, porque "se não houver possibilidade, morre-se". A caminho dos 70 anos, é a partir de um escritório em plena baixa lisboeta que, rodeado de livros, fotografias e arte africana, observa um "mundo que é muito volátil". A vitória do Syriza na Grécia deveu-se à conclusão dos eleitores de que com o centrão é sempre tudo igual, diz. Acredita que Putin não vai desistir e prevê que o conflito com a Ucrânia acabe mal.
06 de Fevereiro de 2015 às 09:37
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Como vê a chegada ao poder de um partido pós-socialista na Grécia, num país da Zona Euro, algo inédito, se exceptuarmos o exemplo de Chipre?
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