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Futebol: a era dos agentes quase secretos
O futebol tornou-se um negócio global, onde há cada vez mais dinheiro disponível. Onde se movem agentes que auferem comissões estratosféricas, investidores com fundos ilimitados, jogadores que são transferidos a peso de ouro. E depois, estão os adeptos, que só desejam a glória dos seus clubes do coração. No meio de todas estas transformações empresariais, que espaço sobra para os clubes portugueses, sem poder financeiro para competir com estas novas estrelas galácticas?
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Um jogador que passou pelo Real Madrid e pelo Barcelona, Pepe Samitier, era um centrocampista temível. Era também conhecido pela sua língua afiada. Um dia, disse: "Se o futebol fosse um negócio, pertenceria aos bancos." Samitier faleceu em 1972, já sem tempo para ver o futebol de hoje. Não pertence aos bancos, mas é um grande negócio. E compreende-se porquê. Outrora o futebol foi considerado o "ballet das classes operárias", mas ...