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Conservadores-restauradores, os artífices que contrariam o tempo

São profissionais altamente qualificados e que intervêm num bem de interesse público. Mas os homens e as mulheres a quem se pede que cuidem, protejam e perpetuem o legado patrimonial do país continuam a ser pouco (re)conhecidos, ganham mal e vivem numa precariedade laboral que ameaça o património cultural que é de todos. Viagem a um mundo de perfeição e minúcia, regido por um quadro legal “desarrumado”.
Luís Francisco 27 de Janeiro de 2024 às 11:00

O Dia Internacional do Conservador-Restaurador comemora-se a 27 de janeiro. Se estas datas são normalmente pretextos para destacar junto da opinião pública temas e atividades que deveriam merecer mais a nossa atenção, poucas vezes essa missão se mostra tão desafiante. Porque muita gente ignora quase por completo as especificidades da ação destes profissionais e a complexidade da sua intervenção. Num setor, como o da proteção do património, que é considerado de interesse público, mas navega num mar de indefinição em termos legais.

 

Os conservadores-restauradores vivem nesse dilema entre a importância que é dada ao seu objeto de trabalho e a falta de regras claras sobre quem pode, realmente, intervir nele. "Fala-se muito, mas se calhar não se sabe bem o que é o conservador-restaurador e a sua crescente responsabilidade desde que, em 2021, o Estado considerou de interesse público a proteção do património cultural. E isso torna ainda mais estranho que esta profissão não esteja regulamentada." O diagnóstico é deixado por Rui Borges, presidente da Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal (ARP).

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