Notícia
Cinco ideias para dar música (e fragilidade humana) a este fim de semana
Se as restrições à circulação na Área Metropolitana de Lisboa lhe trocaram as voltas este fim de semana, talvez seja uma boa oportunidade para um momento cultural.
Uma Casa de Bonecas
Um clássico da dramaturgia mundial é sempre uma boa ideia. Basta rumar ao Teatro da Trindade, em Lisboa, para (re)descobrir a história do casal Helmer. O norueguês Henrik Ibsen explora a aparência da felicidade e da perfeição para mostrar que, apesar de todos os esforços, elas são inatingíveis. Com encenação de João Brito, à frente do elenco estão Madalena Almeida e José Mata, nomes bem conhecidos do pequeno ecrã nacional.
Uma Mística da Fragilidade
Se não pode ir ao Porto, vem ele até si. Pelo menos, a Bienal’21 Fotografia do Porto. O evento estreia-se em Lisboa, numa parceria com o espaço Brotéria. Nesta mostra, pode ficar a conhecer trabalhos de Alexandre Delmar, Catarina Botelho, Carla Cabanas e Duarte Amaral Netto, onde se explora a fragilidade da condição humana. O acesso é gratuito.
Aquilo que ouvíamos
Com saudades do Lux Frágil? Embora não seja ainda para dançar à vontade nesta mítica sala de Lisboa, não faltam bons motivos para ir até lá. Como o novo espetáculo do Teatro do Vestido, assente na forma como a música dos anos 1980 e 1990 moldou não só as pessoas como a própria cidade. Se não conseguir bilhete, fica aqui outra dica: há outras propostas musicais por aqui que combinarão, certamente, com um pôr-do-sol à beira rio.
Ernani
Se o seu território de conforto está mais na música erudita, este domingo terá paragem certa no Teatro Nacional São Carlos, em Lisboa. A história é a de um famoso bandido que, para salvar a amada, está disposto a dar a própria vida. Para os entendidos, não será difícil cruzar as referências: falamos de "Ernani", de Giuseppe Verdi, inspirado na obra de Victor Hugo.
Lithium Fast
Para os leitores que vivem no Porto e querem explorar a cidade neste fim de semana, a nossa sugestão passa este sábado pelo Teatro Municipal do Porto. Aqui, poderá embrenhar-se num espaço muito particular, criado por Jonathan Uliel Saldanha, onde som e luz vivem numa relação de dependência direta.