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Ases pelos ares e pelos mares no mundo da relojoaria

O mundo da aviação sempre exerceu um grande fascínio sobre a indústria relojoeira. Muitas marcas têm pautado a sua evolução por uma ligação profunda aos aviões e à conquista dos ares. Tal como sucedeu com as profundezas marítimas. A Breitling volta a mostrar essa irmandade.

24 de Dezembro de 2016 às 15:00
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Os pioneiros da aviação sempre necessitaram, desde as suas primeiras aventuras, de instrumentos precisos e eficientes. E, mais tarde, de relógios de pulso, que lhes permitissem estar atentos à navegação aérea. Ao longo dos anos, a Breitling tornou-se uma das marcas mais respeitadas nesta relação com o fascinante mundo dos ases que percorriam os ares. Em 1952, lançou aquele que se tornaria um relógio de culto para os pilotos e os entusiastas da aviação: o cronógrafo Navitimer. Em 1962, um destes relógios acompanhou Scott Carpenter no seu voo orbital na cápsula Aurora 7. Mas, mais interessante ainda, a Breitling esteve intimamente ligada à época de ouro da aviação comercial, nas décadas de 1950 e 1960, tornando-se, com os seus cronógrafos de bordo, uma referência global. Hoje a marca continua a estar ligada a este mundo, ligada também a grandes espectáculos aéreos e tendo inclusivamente o seu Breitling Jet Team. Isto para além de ter apoiado a restauração de aviões lendários como o Super Constellation, mantendo um dos dois únicos exemplares que restam no mundo.

A história da marca iniciou-se em 1884, na cidade suíça de Saint-Imier, quando o jovem Léon Breitling, filho de alemães, e então apenas com 24 anos, abriu uma loja especializada na fabricação de cronógrafos e medidores de alta precisão para uso desportivo, científico e industrial. Com o sucesso, o relojoeiro haveria de se mudar para La Chaux-de-Fonds, que era o centro de produção de relógios suíços na época. A nova fábrica adoptou um novo nome: G. Léon Breitling SA Montbrillant Watch Manufactory.

Quando Léon faleceu, em 1914, deixou o seu filho Gaston no comando. Este iniciou a produção de relógios de pulso, concebendo o primeiro cronógrafo com ponteiros centrais e contador de 30 minutos. Foi também o primeiro relógio destinado aos pilotos de guerra. Em 1923, a marca acabaria por criar o primeiro cronógrafo com botões independentes, diferente dos antecessores que utilizavam a coroa como botão. A morte prematura de Gaston, em 1927, coincidiu com o início da grande crise económica global. A empresa passou por momentos difíceis mas, em 1932, o filho de Gaston, Willy, já tinha idade para dirigir a Breitling. Em 1936, a marca torna-se fornecedora oficial da Royal Air Force britânica, dinamizando ainda mais a produção para o sector da aviação militar. Mas não se ficava por aí: no final da guerra, a marca oferecia já 250 relógios para diferentes usos. A ligação a grandes empresas de aviação foi-se fortalecendo com os anos.

Agora a marca surge com novos modelos, dentro do seu espírito muito próprio de ligação ao universo icónico da aviação. O Avenger Hurricane dá nas vistas devido ao seu diâmetro de 50mm. Tem uma caixa bastante robusta e leve, com um material direccionado para o futuro, que é designado como Breitlight, 3,3 vezes mais leve do que o titânio e 5,8 vezes mais leve de que o aço, mas mais duro. Trata-se, como é típico, de um instrumento para profissionais. Utiliza o novo Calibre manufacturado B12, um movimento de cronógrafo automático que exibe a hora em 24 horas, como é habitual para militares e pilotos, e que foi certificado pelo COSC (Controlo Oficial Suíço de Cronómetros).

Já o Avenger Bandit tem uma caixa de 45mm em titânio, com uma cor cinza "furtiva" e utiliza uma bracelete em caoutchouc Military. Realce para os reforços de protecção laterais. Resistente à água até 300 metros, acolhe um movimento de cronógrafo automático Breitling Calibre 13. Outra novidade é o Superocean 44 Special, evolução natural deste modelo que, desde 1957, se tem tornado um símbolo da marca. Este foi pensado para quem tem uma profunda afeição pelo mergulho. A robusta caixa em aço acetinado preto, dotado de uma coroa de rosca com duas juntas, assegura uma resistência à água até 1000m de profundidade. Está equipada com uma válvula de segurança que permite equilibrar as diferenças de pressão entre o exterior e o interior do relógio. Dotado de uma caixa com 44mm de diâmetro, o Superocean 44 Special acolhe um movimento automático, cronógrafo oficialmente certificado pelo COSC. Para conquistar as águas.

É esta ligação ao universo profissional que é um símbolo desta marca que, ao longo das décadas, conquistou o seu espaço próprio dentro da indústria suíça de relojoaria. E que continua a sua relação muito forte com os ases que, no ar e no mar, buscam a última fronteira da aventura e da segurança.

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