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A organização interna do PSD morreu. O partido não existe

António Capucho não quer parecer ressabiado. Tem uma zanga que não é muda. É feroz com Passos, a austeridade, o neoliberalismo. Elogia um traço, vários traços de opositores políticos. Porquê? Mais do que não querer parecer ressabiado, Capucho goza da distância de quem olha da plateia. De quem está razoavelmente - ou melhor, momentaneamente - fora de cena. É sofisticado. Sabe que pode sentar-se na beira do rio e que vai ver passar um ou outro dos seus inimigos. Sem ressentimentos. Anda nisto há 40 anos. Já viu muita coisa. Já se enganou. Já despediu amigos. Já sabe que esta cepa não é a mesma da Europa onde esteve (onde os nomes eram Mitterrand ou Kohl). Nem o PSD é o mesmo. O seu é o de Sá Carneiro. Foi expulso há pouco desse partido, é sabido. Agora é avô a tempo parcial. Recusou umas coisas. Esperem um pouco. Ele não está arrumado. Entretanto, olha para um teatro político e um país. Olha com distância e lucidez. A análise faz-se a frio.

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Impressionou-me, numa sondagem recentemente publicada no “Expresso”, não que o Governo tivesse uma popularidade de -29,3%, mas que o Ministério Público tivesse uma popularidade de -9,6; a dos juízes era de -11,2. Que o sector da justiça tenha uma visibilidade tão grande e uma reputação tão negativa, é espantoso.

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