O UBS reviu em baixa o preço-alvo e a recomendação das ações da Jerónimo Martins, o que está a pressionar em baixa a cotação dos títulos da retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos.

As ações descem 2,81% para 14,36 euros e durante a sessão já desvalorizaram 4,23% para 14,15 euros, o que corresponde à cotação mais baixa desde 16 de agosto.

Segundo o site da Jerónimo Martins, o preço-alvo desceu de 16,00 para 15,50 euros "devido a pequenas reduções nas estimativas" do UBS. A recomendação passou de "comprar" para "manter", devido ao potencial de valorização "limitado" tendo em conta o novo preço-alvo.

De acordo com a nota de research citada pela Bloomberg, a que o Negócios não teve acesso, a introdução da taxa de retalho na Polónia e a pressão mais forte do que o esperado nas margens representam os principais riscos para a Jerónimo Martins, que enfrenta agora um "outlook" mais "difícil".

Apesar do desempenho negativo desta quinta-feira ter atirado as ações para mínimos de três meses, a Jerónimo Martins acumula um ganho de 39,17% em 2019.

Segundo a base de dados da Bloomberg, entre os 31 bancos de investimento que seguem a Jerónimo Martins, 13 recomendam "comprar", 13 "manter" e cinco "vender".