Notícia
Libra toca em máximos de março em dia de eleições gerais
Apesar da volatilidade da sessão de hoje, a divisa britânica está a beneficiar com uma provável vitória do Partido Conservador e conseguiu tocar num máximo de março deste ano.
Num clima de volatilidade acima da média dos últimos dias, a libra apreciou 0,25% para os 1,323 dólares na sessão desta quinta-feira, dia 12 de dezembro, tocando assim em máximos desde março deste ano, no dia em que os britânicos vão a votos.
Ontem, a libra recuou de máximos depois de uma sondagem da YouGov, a única empresa que em 2017 antecipou uma recuperação de Jeremy Corbyn relativamente a Theresa May, ter mostrado que a vantagem do conservadores (centro-direita) face aos trabalhistas (centro-esquerda) encurtou para mais de metade.
No entanto, a sessão de hoje está a ser pautada por uma grande volatilidade para a moeda britânica, precipitada pela pluralidade de cenários em cima da mesa.
Nos últimos meses, a libra tem tido o melhor desempenho entre um cabaz que engloba as principais divisas mundiais, graças à expectativa de que uma vitória com maioria de Boris Johnson acabe de vez com a novela do Brexit. Face ao dólar, por exemplo, a moeda apreciou mais de 7% - uma subida muito volumosa para o mercado cambial - nos últimos três meses.
As sondagens mais recentes dão a vitória ao Partido Conservador, liderado pelo atual primeiro-ministro Boris Johnson, apesar de a sua vantagem estar a diminuir face ao líder da oposição, o Partido Trabalhista. Mesmo que o cenário mais provável das eleições de hoje seja mesmo a vitória de Boris, o alcance de uma maioria é difícil de prever.
Caso os "tories" consigam a tal maioria na Câmara dos Comuns, a saída do Reino Unido da União Europeia vai acontecer até ao dia 31 de janeiro do próximo ano. Caso seja Jeremy Corbyn a levar a melhor, um novo referendo para o Brexit estará no horizonte.
As eleições gerais de hoje, as terceiras em quatro anos, marcam uma corrida de dois deputados impopulares. Boris Johnson é o chefe de governo menos popular de sempre e Jeremy Corbyn, secretário-geral do Partido Trabalhista, mantém níveis inéditos de impopularidade como líder da oposição.
No meio desta multiplicidade de opções, a libra vai navegando em águas agitadas, no dia de hoje. A divisa tem sido o barómetro de mercado do risco político no Reino Unido desde a votação do Brexit em junho de 2016.
Ontem, a libra recuou de máximos depois de uma sondagem da YouGov, a única empresa que em 2017 antecipou uma recuperação de Jeremy Corbyn relativamente a Theresa May, ter mostrado que a vantagem do conservadores (centro-direita) face aos trabalhistas (centro-esquerda) encurtou para mais de metade.
Nos últimos meses, a libra tem tido o melhor desempenho entre um cabaz que engloba as principais divisas mundiais, graças à expectativa de que uma vitória com maioria de Boris Johnson acabe de vez com a novela do Brexit. Face ao dólar, por exemplo, a moeda apreciou mais de 7% - uma subida muito volumosa para o mercado cambial - nos últimos três meses.
As sondagens mais recentes dão a vitória ao Partido Conservador, liderado pelo atual primeiro-ministro Boris Johnson, apesar de a sua vantagem estar a diminuir face ao líder da oposição, o Partido Trabalhista. Mesmo que o cenário mais provável das eleições de hoje seja mesmo a vitória de Boris, o alcance de uma maioria é difícil de prever.
Caso os "tories" consigam a tal maioria na Câmara dos Comuns, a saída do Reino Unido da União Europeia vai acontecer até ao dia 31 de janeiro do próximo ano. Caso seja Jeremy Corbyn a levar a melhor, um novo referendo para o Brexit estará no horizonte.
As eleições gerais de hoje, as terceiras em quatro anos, marcam uma corrida de dois deputados impopulares. Boris Johnson é o chefe de governo menos popular de sempre e Jeremy Corbyn, secretário-geral do Partido Trabalhista, mantém níveis inéditos de impopularidade como líder da oposição.
No meio desta multiplicidade de opções, a libra vai navegando em águas agitadas, no dia de hoje. A divisa tem sido o barómetro de mercado do risco político no Reino Unido desde a votação do Brexit em junho de 2016.