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IMF – Franco suíço atinge máximos de 2015 face ao euro, com aumento da aversão ao risco

Franco suíço atinge máximos de 2015 face ao euro, com aumento da aversão ao risco; Sanders vence primárias do New Hampshire; Biden em dificuldades; Petróleo termina ciclo de perdas semanais, mas coronavírus limita ganhos; Ouro lateraliza acima dos $1550

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| Franco suíço atinge máximos de 2015 face ao euro, com aumento da aversão ao risco

O franco suíço atingiu máximos de 2015 face ao euro, abaixo dos 1.0623 francos. A moeda suíça tem sido beneficiada nas últimas semanas pelo seu estatuto de "porto-seguro", com os receios em torno do coronavírus a aumentar a aversão ao risco. É de notar que os novos casos na China aumentaram em quase 15 mil na quinta-feira após a província de Hubei, o epicentro do surto de coronavírus, ter realizado uma revisão do seu método de contagem de infeções. Já na sexta-feira foi registado também um número elevado de novos casos, 5 mil, em território chinês. O número de vítimas mortais também continua a aumentar, tendo já superado 1300. Estes fatores aparentam indicar que o vírus ainda está longe de atingir o seu expoente máximo, ao contrário do que se pensava anteriormente.

Tecnicamente, o Eur/Chf deu seguimento às quedas, após ter quebrado em baixa os 23.6% de retração de fibonacci (1.0953 francos), à medida que transaciona dentro do canal descendente. Não obstante, o par acabou por encontrar suporte nos 0% de retração, existindo a possibilidade de um ressalto no curto-prazo.



| Sanders vence primárias do New Hampshire; Biden em dificuldades

Bernie Sanders, venceu as "primárias" do New Hampshire, colocando-o praticamente lado a lado com Pete Buttigieg na frente da corrida para a nomeação do Partido Democrata. O resultado em si não gerou grande surpresa, mas o principal destaque foi novamente o fraco desempenho de Joe Biden, que, até agora, apenas conseguiu obter 6 delegados. Biden era tido como o mais bem colocado para a nomeação Democrata e para derrotar Donald Trump. Este fator, quando combinado com a participação de Michael Bloomberg nas eleições de 3 de março em 14 estados, conhecidas como "Super Tuesday", e o bom resultado (3º) de Amy Klobuchar, poderão separar ainda mais os eleitores mais ao centro. A imprevisibilidade está a aumentar, mas esta incerteza beneficia o atual presidente, aumentando a probabilidade de este ser reeleito. Na Zona Euro, a produção industrial caiu mais que o esperado em dezembro, diminuindo 4.1% y/y, ficando bastante abaixo da queda de 2.3% y/y prevista. O PIB preliminar da ZE saiu em linha com o esperado no 4º Trim (+0.1% q/q). Numa nota mais negativa, na Alemanha o crescimento do PIB estagnou neste período, quando era esperado um ligeiro aumento de 0.1% q/q, aumentando os receios de recessão na maior economia da ZE.

O Eur/Usd intensificou a perspetiva de queda, acabando por quebrar em baixa o suporte dos $1.10 e os 0% de retração de fibonacci ($1.088). O MACD intensificou o sinal de venda. O par poderá agora vir a testar o suporte psicológico dos $1.08 no curto-prazo, de onde poderá ressaltar. Não obstante, na eventualidade de quebrar este nível em baixa, o próximo suporte situa-se na linha de tendência descendente de longo-prazo.



| Petróleo termina ciclo de perdas semanais, mas coronavírus limita ganhos

Os preços do petróleo registaram uma recuperação, quebrando o ciclo de perdas semanais que durava desde o início do ano. A subida foi impulsionada pelo aumento do apetite pelo risco, resultante das indicações de que o número de novos casos do coronavírus estavam a abrandar e das expetativas de cortes das taxas de juro por parte de bancos centrais. Não obstante, no final da semana os ganhos acabaram por ser limitados após uma revisão no método de contagem ter revelado 20 mil novos casos de coronavírus, deteriorando as expetativas de que o surto já teria atingido o seu expoente máximo. Adicionalmente, os inventários de crude dos EUA aumentaram consideravelmente mais do que o esperado (+7.459 milhões vs +2.987 milhões de barris), o que também contribuiu para os ganhos ligeiros da matéria-prima.

Tecnicamente, o crude rompeu em alta o canal descendente. A matéria-prima começa a inverter a perspetiva de queda, com o MACD a inverter o sinal de venda. O crude poderá agora vir a testar os 23.6% de retração de fibonacci ($53.66) no curto-prazo. Não obstante, visto apresentar apenas uma ligeira robustez poderá falhar o teste.



| Ouro lateraliza acima dos $1550

O ouro continua a registar baixa volatilidade, contudo, registou alguns ganhos no final da semana, à medida que o apetite pelo risco se deteriorou após os novos casos do coronavírus na China aumentaram em quase 20 mil após a província de Hubei, o epicentro do surto de coronavírus, ter realizado uma revisão do seu método de contagem de infeções.

Tecnicamente, o ouro quebrou em baixa o limite inferior da formação de alargamento ascendente. Contudo, o suporte dos $1550 acabou por limitar as perdas. O metal precioso permanece assim a apresentar uma tendência pouco definida, à medida que lateraliza entre os $1560 e os $1600. Os indicadores técnicos não fornecem sinais claros, podendo indicar uma continuação da lateralização nos níveis atuais no curto-prazo.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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