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IMF – BCP em fase de consolidação entre €0.1750-€0.2150

BCP mantém-se em intervalo de lateralização de €0.1750-€0.2150, mas poderá rompê-lo caso resultados trimestrais sejam relativamente fortes; Perspetiva menos hawkish da Fed pressionou dólar; Crude pressionado por diminuição do otimismo EUA-China; Ouro continua a encontrar suporte nos $1480/onça.

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BCP tenta recuperar de mínimos de abril de 2017

O BCP viu os seus títulos recuar em torno de 40% desde meados de julho até inícios deste mês. Contudo, as ações ressaltaram na zona dos €0.1750 e têm vindo a recuperar parte do terreno perdido. Mais recentemente, a cotada entrou numa ligeira consolidação, à medida que o mercado aguarda a divulgação dos resultados trimestrais do banco. É de notar que o Bank Millennium, do qual é dono, registou um aumento de 15% nos seus lucros no terceiro trimestre, bastante acima das previsões dos analistas, estando estes pessimistas devido ao recente caso de "frankowicze". Recentemente, a S&P e a Fitch elevaram as perspetivas de rating do BCP. Contudo, um research do Caixabank BPI reviu em baixa o preço-alvo do banco de €0.34 para €0.26/ação.

Tecnicamente, a cotada ressaltou nos €0.1750, mas está numa fase de consolidação, à medida que se aproxima dos €0.2150. Os indicadores técnicos não dão sinais claros de compra, mas um rompimento da resistência €0.2150 deverá ser o suficiente para sinalizar uma inversão de tendência.



Perspetiva menos hawkish da Fed pressionou dólar

Nos últimos dias, o Eur/Usd conseguiu recuperar dos $1.1080 para máximos de uma semana, após a Fed dar uma perspetiva menos hawkish do que o mercado esperava, pressionando o dólar. A Reserva Federal baixou a sua taxa de juro para o intervalo de 1.50-1.75% e retirou da sua comunicação a frase "agiremos conforme apropriado" para sustentar a expansão económica – linguagem que até agora tinha sido utilizada como sinalização de possíveis cortes. Contudo, nas suas declarações não mencionaram necessariamente se a flexibilização chegou a um fim. Não relevante para a análise, mas fica a menção de que o mandato de Mario Draghi chegou ao fim, tendo sido substituído por Lagarde.

Tecnicamente, o Eur/Usd encontrou suporte nos 38.2% de retração de fibonacci e na linha ascendente de curto-prazo e acabou por ressaltar em alta. Contudo, o MACD parece estar a chegar a um ponto exaustivo e o par não aparenta, para já, ter força para romper os 50% de retração de fibonacci. Contudo, um novo ressalto na linha ascendente poderá ser o suficiente para impulsionar o par. Caso contrário poderemos estar perante um duplo topo (formação de tom bearish).



Crude pressionado por diminuição do otimismo EUA-China

Após terem registado o melhor desempenho em mais de um mês, os preços do crude voltaram a apresentar um saldo semanal negativo. A justificar as quedas destacaram-se dois fatores: a diminuição do otimismo em relação às negociações EUA-China, com o cancelamento da cimeira no Chile, na qual esperava-se que as duas potências assinassem um acordo comercial preliminar, e o aumento acima do esperado dos inventários de crude norte-americanos (+5.702 milhões de barris vs +494 mil barris).

Tecnicamente, o crude quebrou em baixa os $55.6 (38.2% de retração de fibonacci). O MACD encontra-se próximo de inverter o sinal de compra podendo sinalizar uma queda da matéria-prima até ao próximo suporte nos $53.6 (23.6% de retração de fibonacci).



Ouro continua a encontrar suporte nos $1480/onça

O ouro começou a semana pressionado com uma ligeira melhoria no sentimento dos investidores, após os recentes desenvolvimentos na guerra comercial, tendo Trump inicialmente indicado que acredita que ambos os lados estão bastante adiantados relativamente ao acordo e que o mesmo poderia ser assinado já na próxima cimeira do G20. Contudo, a meio da semana conseguiu recuperar, suportado pela descida do dólar, após a Fed ter cortado de novo a sua taxa de referência norte-americana e ter adotado uma postura menos hawkish do que o mercado estava à espera.

Tecnicamente, o metal precioso continua a encontrar suporte nos $1480/onça e aparenta estar prestes a pôr de parte a formação de triângulo descendente, estando a tentar afastar em alta os $1500-10/onça. Contudo, os indicadores técnicos continuam sem dar sinais bem definidos de tendência.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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