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IMF – Banco da Suécia poderá subir taxas pela 1ª vez em 7 anos

Coroa sueca atingiu máximos de finais de julho face ao euro; Fed impulsiona dólar e leva Eur/Usd abaixo dos $1.14; EIA estima que os EUA irão aumentar a produção para 12 milhões bpd em 2019; Ouro em mínimos de cerca quase um mês

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Coroa sueca atingiu máximos de finais de julho face ao euro

O Banco Central da Suécia poderá estar próximo de subir as suas taxas de juro pela primeira vez em sete anos, segundo os comentários do governador da instituição. Stefan Ingves afirmou que as pressões inflacionistas ainda são moderadas, mas que a forte atividade económica no país e no exterior estão a gerar subidas na inflação, pelo que será apropriado subir gradualmente a taxa de juro repo de forma gradual. Os receios em torno da inflação, adiaram o afastamento da atual política ultra flexível, apesar de a economia estar a crescer acima de 2% há alguns anos. O Governador Stefan Ingves afirmou que as taxas poderiam subir ou no final de 2018 ou no início de 2019. Os analistas estão um pouco divididos quando ao timing das referidas subidas.

A nível técnico, o Eur/Sek quebrou o suporte das 10.283 coroas suecas, assim como a média móvel de 200 dias. O MACD continua a apontar para um recuo do par. No entanto, o câmbio não deverá conseguir derrubar o suporte das 10.20 coroas suecas, dado que o RSI de 14 períodos já se encontra próximo de níveis oversold.


Fed impulsiona dólar e leva Eur/Usd abaixo dos $1.14

Na última semana, os resultados das eleições midterm nos EUA, acabaram por ser muito em linha com o previsto pelas sondagens. Os Democratas recuperaram a maioria da Câmara dos Representantes, mas os Republicanos reforçaram a maioria no Senado. A Comissão Europeia diminuiu as previsões de crescimento da Zona Euro, indicando que os riscos sobre as políticas norte-americanas, a incerteza sobre o Brexit e os planos orçamentais de alguns países com altos níveis de dívida pública, como é o caso da Itália, escurecem o outlook para os próximos anos. A Fed impulsionou o dólar, após ter reiterado que irá manter uma subida gradual nos próximos tempos devido a uma economia norte-americana robusta.

Tecnicamente, o Eur/Usd deu um falso sinal de correção em alta e acabou por falhar o teste à linha superior do canal descendente, recuando novamente para níveis mais próximos dos $1.13. Neste momento, é necessário aguardar para que o Eur/Usd ressalte nos $1.13 ou quebre finalmente este suporte de modo a confirmar o viés no curto-prazo.


EIA estima que os EUA irão aumentar a produção para 12 milhões bpd em 2019

Continua difícil para o crude ultrapassar o mau momento, sendo que desde os máximos de quatro anos, o WTI já perdeu 20% do seu valor. Houve uma mudança da narrativa, com os analistas quase inteiramente focados no lado da oferta, que está a aumentar em quase todo o lado. A EIA estima que os EUA irá aumentar a produção para 12 milhões de bdp em 2019. O facto de as importações de petróleo da China terem atingido um recorde de 9.61 milhões de bpd, o que representa uma subida de 32% face ao ano passado, deu algum a sustento ao petróleo e evitou queda mais abruptas.

Tecnicamente, a perspetiva de venda mantém-se à medida que a queda do crude se intensifica ainda mais. No entanto, isto poderá sinalizar uma oportunidade de compra no curtíssimo-prazo. Tendo em conta a zona oversold e resistência entre os $58-$60, poderá surgir aqui uma ligeira correção em alta libertando a pressão bearish.


Ouro em mínimos de cerca quase um mês

A cotação do ouro está próxima de atingir mínimos de um mês, depois de o dólar ter registado uma forte valorização face às principais moedas a nível mundial, após a Reserva Federal dos EUA ter indicado que planeia subir novamente as suas taxas de juro de forma gradual, causando uma diminuição da procura da commodity que é cotada em dólares. O metal está muito próximo de registar a sua maior queda mensal desde agosto do presente ano.

A nível técnico, o ouro quebrou o suporte dos $1214 e testa nesta altura a média móvel de 50 dias. O metal precioso poderá quebrar a referida barreira, atendendo ao movimento descendente do MACD. No entanto, não deverá derrubar o suporte dos $1191.


As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.


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