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Estas são as acções que mais vão ganhar com a reforma fiscal de Trump

Maioria dos especialistas já estava optimista em relação a 2018, mas muitos esperavam esta aprovação para carregar no acelerador. A UBS diz que neste cenário existem condições para o S&P500 avançar cerca de 25% .

Bloomberg
27 de Dezembro de 2017 às 09:00
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Depois de aprovada a afamada reforma fiscal de Trump – a maior dos últimos 30 anos segundo o presidente dos Estados Unidos – é hora de perceber qual a melhor maneira de ganhar com estas substancias alterações legislativas. A maioria dos especialistas já estava optimista em relação a 2018, mas, muitos esperavam esta aprovação para carregar no acelerador. A UBS diz que neste cenário existem condições para o S&P500 avançar cerca de 25% e os outros gigantes também estão muito optimistas. Mas quais são as acções que mais ganham com a implementação da reforma fiscal? O Bussiness Insider foi perceber e descobriu que são três os sectores que deve manter debaixo de olho no próximo ano.

Small caps dos EUA

As acções de empresas menores, com baixa liquidez, são muito mais focadas no mercado doméstico e têm um alto potencial de valorização já que as medidas agora aprovadas visam impulsionar os negócios nos EUA. 

A principal novidade desta reforma fiscal é o corte da taxa de imposto para as empresas de 35% para 21% — os EUA passam de ter uma das taxas mais elevadas do mundo para uma das mais baixas entre os países desenvolvidos.

 

Bancos

O sector bancário é o mais óbvio, desde o início que há unanimidade em relação aos ganhos que este sector vai ter com a aprovação da reforma fiscal. A razão é simples: os bancos pagam uma taxa de imposto muito elevada, por isso o corte vai impulsionar os lucros. 

Este sector é também dos mais beneficiados com o clima de confiança em torno do crescimento económico dos EUA. Mas há mais: o aumento de juros da Fed. Com este cenário é difícil não estar optimista.


Tecnologia


O plano para incentivar as empresas a repatriar lucros vai beneficiar directamente as gigantes tecnológicas que tem grandes lucros fora dos Estados Unidos. A Microsoft e a Apple são dois exemplos de empresas que têm uma grande parcela dos seus lucros na Europa.

As empresas que decidam repatriar esses lucros vão ter um pagamento (único) de 12% sobre todos os lucros acumulados —a taxa actual é de 35% e depois deste pagamento, os resultados obtidos fora dos EUA deixam de pagar imposto no país.


Mas nem tudo são rosas para o sector. As tecnológicas já são dos sectores com taxas de imposto mais baixas e alguns analistas defendem que tendo em conta que foram a estrela de 2017, talvez no próximo ano haja um ajustamento.

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