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Cinco qualidades que os ‘superinvestidores’ têm em comum
Matthew Partridge lançou recentemente um livro onde analisa a história dos 20 maiores investidores mais mais sucessivos de sempre.
Matthew Partridge lançou recentemente um livro onde analisa a vida, carreira e perfil dos 20 maiores investidores mais bem sucedidos e influentes da história, de Jesse Livermore a Warren Buffet. Em cerca de 200 páginas, o experiente jornalista da área financeira conta algumas das maiores decisões (boas e más) de alguns dos maiores investidores do mundo e revela entre muitas outras histórias cinco características que estes "Superinvestidores" - título do livro que foi publicado no final de Junho no Reino Unido – têm em comum.
Estratégia
Mesmo antes de começar a fazer contas sobre investimentos em acções e respectivos custos de transacção, é fulcral delinear uma estratégia. O autor cita dois investidores com estratégias completamente diferentes: T. Rowe Price e Benjamin Graham, mas com óptimos resultados, essencialmente porque tinham um plano bem definido.
Perfil adequado
Cada estratégia de investimento requer habilidades diferentes. "Jesse Livermore teve como habilidade antecipar o movimento de preços a curto prazo e era implacável em relação a posições que estavam a perder dinheiro. Em contraste, o capitalista de risco pioneiro Georges Doriot estava disposto a esperar anos até que os seus investimentos começassem a gerar dinheiro", explica o autor. Ou seja, invista naquilo em que é bom a fazer, a sua estratégia tem que estar adequada ao seu perfil.
Flexibilidade
"Os investidores que mudam constantemente a sua estratégia raramente são bem sucedidos", assegura Matthew Partridge, acrescentando que "um número surpreendente de superinvestidores" mostrou capacidade para abrir excepções às suas regras quando as oportunidades surgiram.
Contra a maré
"Mesmo aqueles investidores que fizeram fortuna seguindo tendências tiveram os seus maiores sucessos quando foram contra a corrente". Neil Woodford, actualmente o mais popular trader do Reino Unido, enriqueceu apostando nas acções das tabaqueiras numa altura em que os preços dos cigarros comeram a disparar. O que mostra que os sectores mal-amados podem gerar enormes retornos.
Na hora certa
Saber parar é difícil. Peter Lynch assustou os investidores quando decidiu sair do seu fundo Fidelity Magellan após uma década, mas os retornos foram de cerca de 30% e dificilmente acompanhariam o índice se continuasse. Já outros superinvestidores decidiram prolongar suas carreiras, tais como Warren Buffett, e continuaram a ganhar.
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