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Amazon supera pela primeira vez os 2 mil dólares e aproxima-se da marca do bilião
A capitalização bolsista da Amazon, que sobe mais de 70% desde o início do ano, está já acima dos 982 mil milhões de dólares.
As acções da Amazon superaram pela primeira vez os 2 mil dólares esta quinta-feira, 30 de Agosto, colocando a empresa cada vez mais perto de atingir uma capitalização bolsista superior a um bilião de dólares.
Os títulos da empresa liderada por Jeff Bezos superaram a fasquia dos 2 mil dólares logo após a abertura da sessão, depois de terem subido mais de 3% na quarta-feira, animados pela revisão em alta do preço-alvo por parte do Morgan Stanley.
Os analistas do banco de investimento elevaram o seu target de 1.850 para 2.500 dólares – o mais elevado em Wall Street – e que tem implícito um potencial de valorização de 25,1% considerando a cotação de fecho de ontem.
"Temos uma confiança crescente de que os fluxos de receita da Amazon, cada vez maiores, e com grandes margens (publicidade, AWS, subscrições) conduzirão a uma rentabilidade mais elevada e contínuas revisões em alta das estimativas", referiu o analista Brian Nowak, na nota enviada aos clientes e citada pela CNBC.
Nesta altura, as acções da Amazon ganham 0,83% para 2.015,51 dólares, depois de já terem valorizado um máximo de 1,37% para 2.025,57 dólares naquela que é já a quinta sessão consecutiva de subidas.
Esta valorização eleva para 982,1 mil milhões de dólares a capitalização bolsista da empresa, aproximando-a da marca do bilião, que nos Estados Unidos só foi alcançada pela Apple. O feito aconteceu no passado dia 2 de Agosto, depois de a empresa da maçã ter apresentado resultados acima do esperado.
A Amazon acumula uma valorização de 72,19% desde o início do ano – superior a todos os outros membros da FANG – e já duplicou de valor nos últimos 12 meses.
A contribuir para este desempenho estiveram os resultados apresentados há pouco mais de um mês, que traduzem o maior lucro da história da empresa. No segundo trimestre, a empresa aumentou os lucros para 2,5 mil milhões de dólares (5,07 dólares por acção), quando os analistas apontavam para um resultado médio por acção de 2,49 dólares.
O bom desempenho deveu-se sobretudo aos serviços de computação na nuvem e ao crescimento da publicidade – mais rentável do que o seu serviço ‘core’ de venda de produtos online.