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Amazon supera pela primeira vez os 2 mil dólares e aproxima-se da marca do bilião

A capitalização bolsista da Amazon, que sobe mais de 70% desde o início do ano, está já acima dos 982 mil milhões de dólares.

Jeff Bezos, CEO da Amazon, avaliada em 64,2 mil milhões de dólares
Bloomberg
30 de Agosto de 2018 às 19:40
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As acções da Amazon superaram pela primeira vez os 2 mil dólares esta quinta-feira, 30 de Agosto, colocando a empresa cada vez mais perto de atingir uma capitalização bolsista superior a um bilião de dólares.

Os títulos da empresa liderada por Jeff Bezos superaram a fasquia dos 2 mil dólares logo após a abertura da sessão, depois de terem subido mais de 3% na quarta-feira, animados pela revisão em alta do preço-alvo por parte do Morgan Stanley.

Os analistas do banco de investimento elevaram o seu target de 1.850 para 2.500 dólares – o mais elevado em Wall Street – e que tem implícito um potencial de valorização de 25,1% considerando a cotação de fecho de ontem.

"Temos uma confiança crescente de que os fluxos de receita da Amazon, cada vez maiores, e com grandes margens (publicidade, AWS, subscrições) conduzirão a uma rentabilidade mais elevada e contínuas revisões em alta das estimativas", referiu o analista Brian Nowak, na nota enviada aos clientes e citada pela CNBC.

Nesta altura, as acções da Amazon ganham 0,83% para 2.015,51 dólares, depois de já terem valorizado um máximo de 1,37% para 2.025,57 dólares naquela que é já a quinta sessão consecutiva de subidas. 


Esta valorização eleva para 982,1 mil milhões de dólares a capitalização bolsista da empresa, aproximando-a da marca do bilião, que nos Estados Unidos só foi alcançada pela Apple. O feito aconteceu no passado dia 2 de Agosto, depois de a empresa da maçã ter apresentado resultados acima do esperado.

A Amazon acumula uma valorização de 72,19% desde o início do ano – superior a todos os outros membros da FANG – e já duplicou de valor nos últimos 12 meses.

A contribuir para este desempenho estiveram os resultados apresentados há pouco mais de um mês, que traduzem o maior lucro da história da empresa. No segundo trimestre, a empresa aumentou os lucros para 2,5 mil milhões de dólares (5,07 dólares por acção), quando os analistas apontavam para um resultado médio por acção de 2,49 dólares.

 

O bom desempenho deveu-se sobretudo aos serviços de computação na nuvem e ao crescimento da publicidade – mais rentável do que o seu serviço ‘core’ de venda de produtos online.

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