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Alibaba vai crescer menos, mas ritmo continua alucinante
As acções da gigante chinesa do e-commerce valorizaram mais de 40% desde o início de 2018.
A gigante do e-commerce prevê um abrandamento no crescimento este ano. Maggie Wu, CFO da Alibaba afirmou hoje que as receitas do grupo vão crescer entre 45% a 49% no corrente ano fiscal, sendo que em 2017 a empresa viu as receitas subirem 56%. De acordo com a Reuters, Maggie Wu anunciou ainda que a empresa vai apostar no crescimento B2C (business-to-consumer).
A empresa, que tem vindo a expandir os seus negócios para novas áreas como inteligência artificial e big data, continua a crescer a um ritmo bastante acima da média e as suas acções valorizaram mais de 40% desde o início de 2018. A Alibaba estreou-se em bolsa em Setembro de 2014, com um preço por acção de 99,70 e fechou ontem a valer 125,64, os títulos estão a disparar mais de 14% esta manhã no pré-market.
Há um mês o fundador da Alibaba Jack Ma anunciou que no primeiro trimestre deste ano o resultado líquido da empresa praticamente duplicou face ao mesmo trimestre do ano anterior, mas explicou que lucros foram penalizados pela maior factura de impostos. Já as receitas excederam as projecções, num período marcado pelo forte crescimento do comércio electrónico na China. A gigante chinesa anunciou ainda, nessa altura, um programa de recompra de acções de dois anos até 6 mil milhões de dólares.
Portugal quer aproveitar o crescimento exponencial deste gigante do e-commerce. No final do Maio, o secretário de Estado da Internacionalização português anunciou em Macau, que está a ser preparado um acordo, através da AICEP, para iniciar a venda de produtos de empresas portuguesas em duas das plataformas de comércio electrónico do grupo chinês Alibab: o Taobao.com (o maior mercado de compras online da China )e o Tmall.com (plataforma de e-commerce para a venda das marcas directamente aos consumidores).
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