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Maioria das empresas que utiliza SIBS ESG é exportadora

Plataforma lançada em junho permite simplificar a gestão da informação de sustentabilidade das empresas. Empresas em Leiria lideram utilização da solução.

27 de Setembro de 2024 às 11:59
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A plataforma da SIBS destinada a simplificar a gestão da informação de sustentabilidade das empresas é utilizada maioritariamente por empresas exportadoras, que já representam 72% dos utilizadores deste serviço.

Entre as empresas que já utilizam a plataforma gratuita e aberta a todos as empresas, lançada em junho passado, mais de 50% são pequenas empresas e 35% são médias empresas. Os restantes 11% dizem respeito a grandes empresas.

Em termos de setores, as empresas estão sobretudo representadas pelas indústrias transformadoras, comércio por grosso e a retalho, bem como construção.

Em termos de distribuição geográfica, a adesão à solução conta com uma cobertura global nacional, sendo o distrito de Leiria o que regista o maior número de empresas que já utilizam a plataforma, seguido de Lisboa, Porto, Braga e Aveiro. Também Santarém, Viseu, Ponta Delgada, Viana do Castelo, Castelo Branco, Coimbra, Setúbal e Évora têm aderido à plataforma com o objetivo de trabalhar para um futuro mais sustentável.

"Estamos entusiasmados por continuar a posicionar-nos como um parceiro de confiança das empresas, contribuindo ativamente para uma sociedade mais sustentável a nível social e ambiental. Os números refletem isso mesmo. O nosso inquérito de satisfação mostra que mais de 40% das empresas que já concluíram o processo com sucesso recomendariam este serviço a outras empresas", afirma Ana Gouveia, Head of SIBS ESG.

"Através da nossa plataforma, as empresas poderão obter selos de distinção que reconhecem o seu compromisso com a sustentabilidade. Estes selos destacam as empresas como pioneiras em práticas de reporting sustentável, contribuindo para o seu reconhecimento e reputação", acrescenta.

A plataforma SIBS ESG está disponível de forma livre e gratuita para qualquer empresa e destina-se a simplificar a gestão da informação de sustentabilidade das empresas, permitindo que estas sistematizem e reportem dados ESG, realizem um autodiagnóstico sobre a sua posição de partida (com base no qual podem desenvolver um plano de transição), e que partilhem os seus dados de sustentabilidade com as instituições financeiras, promovendo a eficiência e a simplificação de processos de reporting, refere a SIBS.

Através desta plataforma, as empresas têm acesso a uma gama de ferramentas avançadas para a gestão de sustentabilidade empresarial, na qual poderão preencher a informação de sustentabilidade e partilhar com as instituições financeiras, também incorporando temas críticos das normas europeias como a Taxonomy Regulation, o CRR (Capital Requirements Regulation) e a CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive), e ainda ter acesso a ferramentas essenciais para calcular emissões e avaliar riscos físicos.

De salientar que a plataforma contém um autodiagnóstico ESG que inclui uma sistematização das políticas ESG da empresa, adequada para todas as dimensões empresariais e alinhada com os padrões ESRS (European Sustainability Reporting Standards), saliente aa SIBS.

Compreende também a taxonomia empresarial com tabelas regulamentares específicas para cada setor, promovendo o cumprimento das normas europeias.

Uma calculadora de CO2 da plataforma estima as emissões de gases com efeito de estufa da empresa, cobrindo categorias de emissão de âmbito 1, 2 e 3. Também são avaliados os riscos específicos aos quais a empresa está exposta, com base na sua localização.

Segundo a SIBS, a plataforma representa uma solução eficiente para reporting das empresas baseado na regulamentação ESG, reduzindo a sua complexidade e demonstrando o seu compromisso para com as práticas sustentáveis. Às instituições financeiras, refere, facilita a recolha, estandardização e acesso à informação ESG de que necessitam para cumprimento de novos requisitos regulatórios europeus.

Com base nesta plataforma, as instituições financeiras, com o consentimento das empresas, poderão aceder a essa informação através de mecanismos automáticos, assim evitando o esforço adicional de partilha de dados dessas empresas.

 

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