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Os ativos ESG provaram ser uma melhor aposta até agora neste ano do que os ativos que não se enquadram na categoria, de acordo com Hanna Hiidenpalo (na foto), diretora de investimentos da Elo Mutual Pension Insurance Company.
"Durante a crise, descobrimos que os modelos de negócios de empresas responsáveis geralmente baseiam-se numa base mais sólida, o que também se reflete em melhores avaliações", disse.
A Elo não divulga retornos específicos para ESG. Mas Hiidenpalo avança que "empresas com altas notas ESG produziram melhores retornos", principalmente nos Estados Unidos. As estimativas de resultados dessas companhias também "caíram menos que a média", apontou a executiva.
A experiência do fundo nos últimos meses deixou claro que há um valor financeiro real a ser ganho com a adoção de uma estratégia ESG, e Hiidenpalo dz que agora planeia que estratégias ecológicas correspondam a uma parte maior da sua alocação de ativos.
A Elo já quer que o seu portefólio tenha um "impacto positivo mensurável" no meio ambiente/sociedade até 2025, e planeia aplicar a meta a mais de metade de seus investimentos diretos em ações e crédito.
O grupo Princípios para o Investimento Responsável, apoiado pelas Nações Unidas, do qual a Elo é signatária, diz o mesmo: não basta considerar as implicações do investimento responsável em carteiras e reputação, mas os gestores de ativos precisam de entender o impacto que os investimentos têm no mundo real.