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O JPMorgan Chase contratou uma cientista climática sénior para aconselhar os seus clientes empresariais e de banca de investimento sobre como lidar com os impactos das alterações climáticas.
Sarah Kapnick tinha sido nomeada pelo presidente Joe Biden, em 2022, como cientista-chefe da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA.
Kapnick junta-se ao JPMorgan como chefe global de consultoria climática dentro da unidade de banco comercial e de investimento (CIB) da empresa. A cientista vai aconselhar os clientes do banco sobre tópicos de clima, energia, biodiversidade e sustentabilidade.
Num memorando interno visto pela Bloomberg, Troy Rohrbaugh, co-CEO do CIB, referiu que a experiência de Sarah Kapnick ajudará os clientes a "perceber as oportunidades económicas da transição para uma economia de baixo carbono e a desenvolver resiliência a eventos climáticos e meteorológicos extremos".
Esta já não é a primeira vez que a cientista desempenha funções no banco. Kapnick ingressou no JPMorgan em 2021 e saiu um ano depois, quando o presidente Joe Biden a nomeou para a organização governamental.
Na sua primeira passagem pelo banco, a cientista delineou estratégias de sustentabilidade para os negócios de gestão de ativos e património.
No mesmo memorando, Rama Variankaval, chefe global de consultoria corporativa do JPMorgan, disse que a transição energética é uma oportunidade comercial global significativa com potencial para gerar crescimento em toda a economia. "A descarbonização e a transição energética são tendências importantes que influenciam a formação de capital", referiu.
Kapnick vai reportar a Variankaval e trabalhará em estreita colaboração com o diretor de risco JPMorgan Chase, Ashley Bacon, dá conta o memorando.