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Sonae Campus vai ter laboratório verde num projeto europeu de 25 milhões

O grupo maiato e a Sonae Capital fazem parte do projeto Probono, no âmbito do qual vão ser criados laboratórios vivos em meia dúzia de cidades europeias, com o português a ficar com a missão de testar novas soluções em áreas como a biodiversidade, energia e sustentabilidade.

18 de Janeiro de 2022 às 11:00
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O Sonae Campus, que integra edifícios que são uma referência em termos de ecoeficiência, como o Sonae Maia Business Center e o Sonae Tech Hub, vai agora tornar-se num laboratório vivo de inovação na área da sustentabilidade e eficiência de edifícios e comunidades, promete o grupo liderado por Cláudia Azevedo.

 

Esta evolução resulta da aprovação pela União Europeia do projeto Probono, que tem como ambição fornecer soluções validadas para o design, construção e operação tanto de edifícios novos como adaptados, com emissões reduzidas e energia positiva, contribuindo para comunidades mais sustentáveis.

 

Prevendo um investimento de cerca de 25,3 milhões de euros, as soluções serão testadas através dos laboratórios vivos estabelecidos em seis países europeus: Sonae Campus, na Maia (Portugal), Madrid (Espanha), Dublin (Irlanda), Bruxelas (Bélgica), Aarhus (Dinamarca) e Praga (República Checa).

 

O projeto Probono reúne 47 parceiros de 15 países, com o consórcio português a integrar a Sonae e as suas participadas Sonae MC, Elergone e Sonae FS, assim como a Capwatt, empresa da Sonae Capital, grupo que é integralmente controlado pela família Azevedo, que vão investir ao abrigo deste projeto cerca de 1,37 milhões de euros no Sonae Campus.

 

"A Sonae está fortemente comprometida em proteger o nosso planeta. Em 2015 assinamos o Acordo de Paris e em 2020 reforçámos esse objetivo ao assumir o compromisso de neutralidade carbónica das nossas operações já no ano 2040. O projeto Probono enquadra-se neste nosso esforço de tornar o grupo cada vez mais sustentável e, ao mesmo tempo, inspirar a mudança coletiva. Através do estímulo à inovação e à experimentação, bem como através do desenvolvimento de novo conhecimento na área da sustentabilidade, abriremos caminhos para que toda comunidade possa conhecer e adotar práticas e soluções mais amigas do planeta", afirma João Günther Amaral, chief development officer e membro da comissão executiva da Sonae, em comunicado.

 

Já para Miguel Gil Mata, CEO da Sonae Capital, "a participação ativa no ‘living lab’ do Sonae Campus vem reforçar ainda mais o compromisso da Sonae Capital com a sustentabilidade".

 

"O projeto Probono, no qual participamos através da Capwatt, está alinhado com o seu propósito de implementar soluções integradas de energia, eficientes e sustentáveis, para promover e facilitar a transição energética e a descarbonização das empresas e dos países. Damos, assim, mais um passo sólido no caminho da neutralidade carbónica e criamos conhecimento para a comunidade", enfatiza Mata.

 

O projeto prevê a testagem das mais recentes tecnologias de energia verde e utilização da sede da Sonae para experimentações por terceiros na área da energia e biodiversidade, estando também previsto o teste de ferramentas de gestão e controlo para redução de emissões.

 

"O Sonae Campus vai também ser palco da implementação de novas soluções de aumento da biodiversidade, estando em estudo, designadamente, a construção de jardins verticais, casas para aves ou hortas", revela o grupo maiato.

 

O projeto Probono, que foi um dos três selecionados entre as 115 propostas apresentadas a concurso para o Programa-Quadro Horizonte 2020, arranca este mês e tem a duração de cinco anos.

 

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