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Devolução de garrafas de plástico em grandes superfícies possível até dezembro

Projeto-piloto pensado para servir de referência ao futuro sistema de depósito e reembolso de embalagens de bebidas de uso único voltou a ser prolongado, desta feita até ao final do ano.

29 de Junho de 2022 às 14:28
Estudo foi encomendado à consultora 3 Drivers pela SDR Portugal, presidida pelo antigo secretário de Estado da Economia Leonardo Mathias.
iStockphoto
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O projeto-piloto que permitiu recolher mais de 17,4 milhões de garrafas de plástico em 23 máquinas automáticas instaladas em grandes superfícies distribuídas por Portugal continental vai manter-se em funcionamento até ao próximo dia 31 de dezembro.

É o que determina uma portaria, publicada esta quarta-feira em Diário da República, relativa à extensão do projeto-piloto de incentivo ao consumidor para devolução de embalagens de bebidas em plástico não reutilizáveis por mais meio ano.

"Tendo em conta o sucesso do sistema de incentivo, bem como o facto de o financiamento, assegurado através do Fundo Ambiental permitir, sem custos adicionais para o Estado, o seu funcionamento até ao final do ano de 2022, considera-se que o sistema de incentivo ao consumidor para devolução de embalagens de bebidas em plástico não reutilizáveis se deverá manter", diz o diploma.

Denominado "Do velho se faz novo", o programa arrancou em março de 2020 com "prémios" para incentivar a devolução das embalagens não reutilizáveis em plástico. Em troca de uma garrafa depositada, o consumidor recebia um talão de desconto (de 2 cêntimos para embalagens até meio litro e de 5 cêntimos para as de até 2 litros).

Os montantes podiam ser utilizados ou em compras nas grandes superfícies onde foram entregues ou doados a uma instituição de solidariedade social. Contudo, esgotadas as verbas destinadas a cada uma das rubricas, o "Do velho se faz novo" entrou numa fase exclusivamente dedicada à vertente ambiental.

Gerido por um consórcio formado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, Associação Águas Minerais e de Nascente de Portugal e Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas, que foi o único a apresentar candidatura, o programa tem sido financiado a 100% pelo Fundo Ambiental que, aquando do lançamento, dispôs de 1,6 milhões de euros.
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