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A EDP – Energias de Portugal avança uma meta mais ambiciosa para a descarbonização. Até 2030, a empresa irá reduzir em 90% as suas emissões específicas diretas de CO2 face aos níveis de 2015, quando o objetivo anterior comparava com os indicadores de 2005.
Esta meta é sustentada pela decisão de antecipar o fecho das centrais a carvão na Península Ibérica e pelo contínuo crescimento da produção a partir de energias renováveis, explica a elétrica.
Ao mesmo tempo que a empresa trabalha para esta meta, assume também o compromisso de diminuir em 40% as suas emissões indiretas de CO2.
Com a revisão destas metas de sustentabilidade, a Science Based Target initiative (SBTi) – organização que avalia e aprova as iniciativas das empresas para uma economia de baixo carbono e combate às alterações climáticas – reconhece que a estratégia de descarbonização da EDP está alinhada com a trajetória definida pela ciência de limitar o aumento da temperatura média global a 1,5ºC.
No contexto da iniciativa Business Ambition for 1.5ºC, a EDP comprometeu-se a estabelecer uma meta de redução de emissões de CO2 consistente com o que a ciência climática define como necessária para limitar o aquecimento global ao nível mais exigente do Acordo de Paris. A carta que fixou este compromisso foi subscrita por mais de 300 das maiores companhias globais, sendo que 200 já foram reconhecidas pela SBTi com este nível de ambição mas apenas cinco são do setor elétrico, incluindo agora a EDP.
A SBTi é uma organização não-governamental (ONG) que nasceu da colaboração entre o Carbon Disclosure Project (CDP), a UN Global Compact (UNGC), o World Resources Institute (WRI) e o World Wide Fund for Nature (WWF), e quer mobilizar as empresas a definirem metas com níveis de ambição alinhados com a ciência.