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Há racional no sobe-e-desce dos mercados? 

Os últimos dias nos mercados financeiros trouxeram lembranças dos períodos vividos na crise financeira e na crise da dívida soberana.

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E se em 2017 praticamente não houve volatilidade, com as acções em máximos, em 2018 regressou em força a esquizofrenia aos mercados. Se um dia a subida dos juros é sinal que a economia está a crescer a um ritmo sustentado e motivo para fazer subir as acções, no outro é justificação para uma correcção. O mesmo com a política, que ora não tem relevância, ora acelera uma escalada das taxas de juro, tal como aconteceu nos últimos dias, perante a instabilidade em Itália. Certo é que o nervosismo está de volta e os investidores não podem desligar-se do que está a acontecer, sob pena de serem surpreendidos por uma queda inesperada. Segundo a Bloomberg, os corretores têm sido surpreendidos por valores em que a média diária de descidas é 24% superior à média de subidas, a maior diferença desde 1948. Por exemplo, a maior queda do S&P 500 no ano passado, de 1,8% a 17 de Maio, seria já a oitava desde o início do ano. Sinais que não devem ser ignorados pelos investidores, ainda que o pânico não seja bom conselheiro. É preciso manter a racionalidade. Mas será que há tal coisa nos mercados?

 

Jornalista

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