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Fundo da Noruega quer CEO a ganhar menos 

O fundo soberano da Noruega é o maior fundo do mundo e mantém investimentos volumosos nas acções e obrigações mundiais.

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No dia em que divulgou que fechou o primeiro trimestre do ano com lucros de 298 mil milhões de coroas norueguesas (32,5 mil milhões de euros), o gestor do fundo alertou que quer ver mudanças nas remunerações dos CEO das empresas.

Citado pelo Financial Times, Yngve Slyngstad argumenta que espera "uma mudança na forma como a remuneração é construída. Ao longo do tempo esperamos que os planos de incentivo de longo prazo sejam gradualmente retirados".

Em vez destes incentivos, o fundo da Noruega prefere esquemas de remuneração de CEO que forcem os líderes das companhias a manter posições significativas nas empresas por períodos de pelo menos cinco anos. Tendo em conta que o fundo detém investimentos em acções que ascenderam a 554 mil milhões de euros no primeiro trimestre, sendo accionista de referência em muitas empresas - está no capital de 20 cotadas portuguesas - , esta posição pode ter repercussões na gestão das empresas, mas também das acções. Sendo accionistas de relevo, os CEO seguramente irão promover medidas que suportem os títulos das companhias.

 

Jornalista 

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