Opinião
Os interesses comerciais dos EUA e a Europa flexível de Macron
Nos Estados Unidos, tudo se centra nos interesses comerciais. O secretário do Comércio de Trump, Wilbur Ross (um milionário "génio de Wall Street"), foi agora desvendado pelos "Paradise Papers", faz negócios com a Venezuela de Nicólas Maduro enquanto Trump critica este país.
Há quem diga que há conflito de interesses. Seja como for, no Japão, Donald Trump disse que este país se poderia proteger da Coreia do Norte se comprasse uns milhares de milhões de armas americanas, desenhando uma ligação clara entre o comércio e a segurança. Trump mostrou o seu desapontamento por o Japão não ter abatido os mísseis norte-coreanos que passaram sobre o seu território. E disse, ao lado de Shinzo Abe, que: "Ele vai abater os mísseis no céu quando completar a compra de variado equipamento militar norte-americano. O primeiro-ministro do Japão vai adquirir massivas quantidades de equipamento militar, como deve." Não se sabe se alguém ficou estupefacto, mas, na China, Xi Jinping deve ter-se divertido com as frases de Trump.
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