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O adeus de Steve Bannon. O que acontecerá a seguir?

Steve Bannon, o estratega de extrema-direita que ajudou Donald Trump a vencer as eleições presidenciais, consolidando os seus impulsos políticos numa retórica credível, deixou a Casa Branca depois de conflitos com o círculo familiar do presidente e de uma entrevista a uma revista de esquerda.

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Guerra de egos ou estratégia política, aquele que a Time chamou na capa "O Grande Manipulador", promete andar por aí. E já o começou a fazer. Fez declarações à Weekly Standard, onde disse: "A administração Trump, pela qual lutámos, e vencemos, acabou. Ainda temos um grande movimento, e ainda faremos algo desta presidência de Trump. Mas a presidência acabou. Vai ser outra coisa. Existirão todo o tipo de lutas, e vai haver bom e mas dias, mas essa presidência acabou".

No New York Times, Matthew Continetti analisa: "A partida de Stephen K. Bannon, o chefe de estratégia da Casa Branca, foi aplaudida e não apenas pelo 'establishment' de Washington. Depois de se saber a notícia, os 'traders' da Bolsa de Nova Iorque 'aplaudiram literalmente', de acordo com a CNBC. Mas os apoiantes de Trump escusam de se preocupar. Bannon é o último de uma longa série de conselheiros políticos cuja reputação foi inflaccionada após uma vitória eleitoral. O mais importante senhor da guerra desta administração está sentado na Sala Oval. (...) Os custos da presença de Bannon na West Wing superavam os benefícios. É impossível reconstruir qualquer presidência com Bannon na lista de assalariados". Já Jacob Heilbrunn, no Spectator, argumenta: "A maior realização da revolução de Trump não foi o seu populismo galopante. Foi devorar as suas crianças. (...) Bannon está agora a prometer uma 'guerra' contra os democratas de Nova Iorque que, segundo ele diz, dirigem a Casa Branca. Se é, vai ser uma guerra fraticida. Na Casa Branca, Bannon aparentemente devotou muitas das suas energias a tentar fomentat uma guerra comercial, senão mesmo uma actual, contra a China. Não foi a lado nenhum".


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