Opinião
Neymar, Maradona e a loucura das transferências
Quando Pogba se transferiu para o Manchester United por valores astronómicos, julgava-se que se tinha atingido o limite da loucura. Agora percebe-se que não.
Desconhece-se se o Real Madrid vai despender 180 milhões de euros para contratar o avançado Kylian Mbappé ou se o PSG avançará para Neymar, pelo qual terá de pagar 222 milhões de euros. Pelo caminho ficam outras contratações a rondar os 100 milhões de euros. E diz-se que o "melhor" ainda está para vir. O "fair-play" financeiro começa a ser uma batata. E a pergunta é: Neymar sai ou não sai. Gerard Piqué, que não esconde o sonho de ser presidente do Barcelona num futuro próximo, já disse que "Neymar não sai". Agora recuou um pouco: "O 'não sai' foi uma opinião pessoal, mas isso é ele que tem de comunicar. Ainda que, pelas conversas que tenho tido, pelo que pude ouvir e intuir, é o que penso." Será? Não parece haver limites para os gastos. No Guardian, Paul Wilson escreve: "Ver quem é o jogador mais caro é como os 'tops' de vendas de discos. (…) Os clubes de futebol normalmente não pagam o que não podem. É o que poderá gastar a moderna Premier League, propriedade de estrangeiros, que nos faz pensar onde acabará o jogo."
Mais artigos do Autor
Obrigado por este bocadinho
28.11.2018
Ministério da Incultura?
27.11.2018
A Rota da Seda entre a China e Portugal
26.11.2018
Costa e a política líquida
26.11.2018
A dança das culpas
25.11.2018
O país do desenrasca
20.11.2018