Opinião
Michel Temer, o leilão dos votos e a morte do Rio
Michel Temer, nas vésperas da possível abertura de um processo na Câmara dos Deputados, que está dependente do veto que a maioria dos parlamentares possam, ou não, colocar a essa possibilidade, reuniu o Governo para preparar a sua defesa.
Na oposição, e a pensar nas presidenciais, Lula da Silva diz que ninguém quer mais o afastamento de Temer do que os trabalhadores brasileiros. Mas acrescentou que uma eventual substituição deste pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não é necessariamente uma boa notícia para o PT. No "El País/Brasil", Juan Arias escreve: "Existe a impressão de que o que mais importa para os deputados do Congresso não é se o presidente Temer deve ou não ser julgado por corrupção, e sim o preço material de cada voto.(...) E o que mais choca é que esse mercado não é escondido nem camuflado. Ao contrário, é discutido à luz do dia. Os deputados interrogados pela imprensa não dizem que estão ou não em dúvida sobre a culpabilidade de Temer e que será isso o que decidirá seu voto. Alegam motivos muito mais frugais."
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