Opinião
Deixar planos na gaveta
A renacionalização dos CTT – parcial ou total – não consta em nenhum dos programas eleitorais com que o PS se apresentou a eleições em 2019 e 2022.
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Quando a transparência escasseia, o espaço para interpretações é demasiado lato. No caso da compra de ações dos CTT pela Parpública, até pode haver aproveitamento político à boleia das legislativas antecipadas, mas o retrato do que se passou no verão de 2021 resume-se a uma só coisa: uma tentativa encapotada do Governo de renacionalizar a empresa.
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