Opinião
Os bons e os maus gigantes
O FMI lançou ontem um alerta sobre a concentração do mercado nas grandes empresas. O organismo liderado por Christine Largarde sustenta que a existência de gigantes empresariais no investimento tem impactos negativos na inovação, nos salários e na política monetária. Foi, aliás, à luz destes atendíveis argumentos que a Direção-Geral da Concorrência chumbou a fusão das unidades ferroviárias da francesa Alstom e da alemã Siemens.
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Por sua vez, os defensores desta concentração (e outras similares) vincam a necessidade, também ela atendível, de criar "campeões europeus" capazes de combater os gigantes da China e que permitam competir à escala internacional.