Opinião
A nova vida de Centeno
O pior está para vir. Mário Centeno quis sair do Governo, sobretudo por cansaço, mas a tarefa que terá pela frente será de uma enorme exigência. A pandemia de covid-19 colocou os bancos numa situação perigosa e constituirá, como avisou o Banco de Portugal no Relatório de Estabilidade Financeira divulgado na semana passada, “um teste de resiliência ao setor financeiro nacional e internacional”.
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Mário Centeno saiu do Governo com a aura do ministro das Finanças que conseguiu o primeiro superavit das contas públicas em democracia, com a medalha de ter ajudado o PS a vencer as eleições legislativas de 2019, a importante nota curricular de ter sido presidente do Eurogrupo e ainda com o cognome de “Ronaldo das Finanças”, cuja relevância deriva do facto de ter sido verbalizado pelo austero Wolfgang Schäuble.
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