Opinião
Os nossos campeões
Neste 15.º aniversário da edição diária do Negócios a primeira palavra vai para o leitor, para agradecer a confiança e a preferência. Esta edição, oferecida, é um testemunho desse reconhecimento. Uma edição na qual lhe damos a conhecer o Paulo, o Luís, o Pedro, a Isabel, o António, o Luís, o José ou a Elvira.
Nomes comuns de gente nada comum, cujo trabalho o Negócios sublinha nesta edição. São 15 campeões da economia, escolhidos pela redacção. Gente que com a sua visão, conhecimento e ambição deu novos mundos aos seus mundos, dentro e fora de Portugal. Alguns são até campeões mundiais no seu sector.
O Fernando, o Dionísio, o Manuel, o Cristiano e o João, mas podiam ser muitos outros. São estes que o Negócios distingue, mas queremos que simbolizem o esforço de tantos outros, empresários, gestores e empreendedores que lutando contra o preconceito em relação ao capital e os custos de contexto, a maioria criados pela ineficiência do Estado, desbravaram o seu sucesso e com ele o do país.
São também símbolos da importância da boa gestão, da iniciativa privada e do seu papel na geração de emprego e riqueza, valores que estão inscritos na pedra do nosso estatuto editorial, em que pontua "a defesa da interferência mínima do Estado nos assuntos de mercado e na esfera empresarial, cumprindo-lhe a garantia dos direitos dos mais desprotegidos, através da regulação, fiscalização e punição dos faltosos".
É um compromisso com os leitores que aqui renovamos, tal como o de continuar a levar ao leitor a melhor informação económica, com rigor, independência e no tempo certo.
Trazemos campeões, mas não esquecemos que os últimos 15 anos ficaram marcados pela mais profunda crise económica por que o país passou desde o início da democracia. Tão grave que, como pode conferir pela análise infográfica aos últimos 15 anos da economia que encontra nesta edição, vários indicadores mostram que ainda não recuperámos do embate.