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Otimismo com Trump leva bitcoin aos 80.000 dólares

O criptoativo ultrapassou os 80.000 dólares pela primeira vez. Resultados eleitorais nos Estados Unidos, com eleição dos republicanos, deu gás ao setor.

Há um mês, o supervisor financeiro norte-americano aprovou os primeiros “exchange traded funds” com exposição direta à bitcoin nos EUA.
Edgar Su/Reuters
10 de Novembro de 2024 às 13:46
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A Bitcoin ultrapassou os 80.000 dólares pela primeira vez, impulsionada pela adoção de ativos digitais pelo Presidente dos eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e pela perspetiva de um Congresso com legisladores pró-cripto.

A criptomoeda subiu 4,7% para um valor sem precedentes de $ 80.092 este  domingo, depois de Trump ter prometido na campanha colocar os EUA no centro da indústria de ativos digitais.

A vitória reforçada de Trump, com o Partido Republicano a controlar o Senado e prestes a assegurar uma maioria na Câmara dos Representantes, deu maior fôlego ao setor cripto.


"Era apenas uma questão de tempo antes que ocorresse algum tipo de aumento, dada a perceção de Trump ser pró-criptoativos, e é isso a que estamos a assistir agora", diz à Bloomberg Le Shi, diretor executivo na empresa de trading Auros.

Desde o início do ano, a Bitcoin aumentou cerca de 91%, ajudada pela forte procura por fundos norte-americanos e pelos cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal.

A valorização do maior token digital, que bateu novos recordes após a votação nos EUA, excede os retornos de investimentos como ações e ouro.

A posição de Trump contrasta com a de uma certa repressão aos ativos digitais pela administração liderada por Joe Biden.

O presidente da Securities & Exchange Commission (SEC), Gary Gensler, rotulou repetidamente o setor como repleto de fraudes e má conduta.

Uma forte desvalorização detses ativos em 2022 e vários colapsos no setor, nomeadamente a falência fraudulenta da FTX, de Sam Bankman-Fried, serviram de argumentos ao regulador da bolsa norte-americana.


Na corrida presidencial, empresas e gestores da área dos ativos digitais acabaram por financiar substancialmente a campanha eleitoral dos EUA para apoiar candidatos vistos como favoráveis aos seus interesses.

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