Opinião
O lado B da austeridade
O Orçamento do Estado para 2016 vinha com a promessa de um tempo novo. Até embater contra a parede de Bruxelas. Afinal, o que o Governo dá com uma mão, tira com outra. No fim, a carga fiscal há-de ser a mesma que tínhamos em 2015. Mas há agora outros ombros a aguentar o esforço. O que não é irrelevante.
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Primeiro vieram as boas notícias. A reposição de salários na função pública, a descida da sobretaxa, a actualização das pensões, uma baixa da TSU para salários até 600 euros, o aumento do salário mínimo, a descida do IVA da restauração, o regresso às 35 horas. Com mais ou menos impacto orçamental estava lançada a receita para o prometido desafogo. O tal que haveria
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