Opinião
Michael Boskin - Economista
27 de Agosto de 2021 às 14:00
O cruel verão de Biden
Obviamente que há tempo para Biden recuperar. Mas a sua lua-de-mel claramente terminou com a decisão desastrosa de retirar do Afeganistão as últimas forças dos Estados Unidos sem um plano para uma saída em segurança dos norte-americanos, dos aliados e dos milhares de afegãos que arriscaram as suas vidas ao darem suporte no país às operações lideradas pelos EUA.
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O desempenho e o legado de um líder político são habitualmente definidos mais pela forma como ele gere as questões que caem no tabuleiro da política externa do que se cumpre as hiperbólicas promessas da campanha eleitoral ou se tem visões da terra prometida. O presidente norte-americano, Joe Biden, tem estado a aprender esta lição neste seu primeiro verão no cargo. A realidade está a intrometer-se rudemente nos seus planos.
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