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Lisboa não escapa ao pessimismo. BCP cai mais de 2%

Lisboa acompanha as bolsas mundiais e arranca no vermelho. BCP e Galp entre as mais penalizadas, numa altura em que a banca europeia e o petróleo sofrem fortes perdas.

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A bolsa de Lisboa acordou no vermelho, a par das congéneres europeias, numa altura em que as novas tarifas dos EUA deixam os mercados com os nervos em franja. O índice de referência nacional, o PSI, recuava 0,51% para 6.931,81 pontos nos primeiros minutos de negociação, com 10 cotadas a perder, duas a ganhar e três inalteradas.

Quem mais cai é a Mota-Engil, com uma desvalorização de 2,72% para 3,308 euros, seguida de perto pelo BCP, que recuava 2,44% para 0,5278 euros, numa altura em que a banca é fortemente pressionada. Na quinta-feira foi o setor europeu mais penalizando, caindo acima de 5% e prepara-se para fechar a pior semana em dois anos, numa altura em que ganha força a ideia que os bancos centrais poderão intensificar a trajetória de cortes nas taxas de juro, perante a ameaça de uma recessão global.

A Galp fecha o pódio das perdas, com uma queda de 1,55% para 14,965 euros, seguindo os preços do petróleo, que negoceiam em baixa a esta hora, mas de forma mais moderada que ontem quando chegaram a afundar mais de 7%. A possibilidade de uma menor procura, impulsionada pelo efeito das tarifas em países como a China, o maior consumidor de crude, está a pressionar o petróleo, bem como a abertura das torneiras da OPEP, acima do esperado.

As restantes cotadas em queda registavam perdas abaixo de 1%: Sonae (-0,75%), Altri (-0,75%), CTT (-0,40%), Corticeira Amorim (-0,38%), Jerónimo Martins (-0,29%), Semapa (-0,26%) e Navigator (-0,18%).

REN, Nos e Ibersol mantinham-se inalteradas

O grupo EDP volta a destacar-se pela positiva, com a Renováveis a avançar 1,17% para 8,24 euros e a casa-mãe a subir 0,18% para 3,308 euros - ontem a valorização do grupo chegou mesmo para manter o PSI à tona.

O grupo liderado por Miguel Stilwell d'Andrade está a beneficiar da alta que o setor a que pertence na Europa - o das "utilities" (água, luz e gás) - é esta manhã um dos poucos que valoriza. O analista João Queiroz, "head of trading" do Banco Carregosa, explica ao Negócios que o setor, sobretudo as empresas elétricas, "beneficiam das quedas das taxas de juro a longo prazo", um cenário que tem ganhado força com as novas tarifas norte-americanas.

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