Opinião
Paula Osório
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Luís Todo Bom - Gestor de Empresas | Autor do livro “Manual de Gestão de Empresas Familiares”
03 de Outubro de 2011 às 11:36
"Oeiras Valley" - uma "ilha" de crescimento
Num País em depressão, as notícias sobre o crescimento económico e o desenvolvimento empresarial são fundamentais para relançar a esperança.
Num País em depressão, as notícias sobre o crescimento económico e o desenvolvimento empresarial são fundamentais para relançar a esperança.
E, neste aspecto, as boas notícias vêm de "Oeiras Valley", uma "ilha" de crescimento no panorama nacional de recessão económica e de redução, contenção e paragem de novos projectos de investimento.
Em "Oeiras Valley", a vida cultural, económica e social continua.
• Foi inaugurada a "Oeiras International School", o melhor colégio internacional em Portugal, com certificação internacional, suportando a crescente globalização da actividade empresarial na região.
• Vai ter início a construção da nova Residência de Estudantes da Universidade Técnica de Lisboa, que permitirá o crescimento e desenvolvimento da plataforma universitária de "Oeiras Valley" e a recepção de estudantes e investigadores dos países africanos unidos pela nossa língua comum.
• Vai ser inaugurado o novo Centro de Incubação de Empresas de alta tecnologia nas áreas das TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação e das Biotecnologias, no Taguspark, permitindo a criação de "start-ups" de base tecnológica que resultem dos programas de investigação das Universidades e Institutos de Investigação sedeados em "Oeiras Valley".
• Estão em curso as obras de conclusão da 2ª fase do Parque dos Poetas, uma infra-estrutura de atracção turística e cultural, de dimensão e nível internacional, consolidando o destino Grande Lisboa, nestes domínios.
• Está em curso o projecto de adaptação e preservação de um Palácio do Concelho com a construção simultânea dum hotel de prestígio internacional, 5**, incrementando o fluxo de turismo de negócios de qualidade para a região da Grande Lisboa.
• Está em consolidação o portal oeirasvalley.com, fortalecendo a "network" digital entre "Oeiras Valley" e os restantes nós internacionais da rede, essencial para o processo continuado de internacionalização desta região.
• Vai ter início a construção da nova Praça Central do Taguspark, com a garantia de atracção de empresas internacionais de tecnologia intensiva, reforçando a capacidade competitiva internacional do nosso único Parque de Ciência e Tecnologia de dimensão e qualidade internacional e consolidando as redes de partilha do conhecimento entre as Universidades, os Institutos de Investigação e as Empresas de base tecnológica.
• Foram inauguradas as escolas públicas de última geração, e os novos equipamentos de saúde e de apoio à terceira idade.
• Mantém-se a actividade comercial, empresarial e de construção, equilibrada e sustentável, embora com menores taxas de crescimento, permitindo níveis de ocupação dos vários equipamentos comerciais, escritórios, habitacionais, educativos (…), superiores à média nacional com as repercussões directas ao nível do emprego e do consumo local.
Qual é o segredo desta "ilha" de crescimento?
A explicação para este fenómeno é clara: os vales integrados de desenvolvimento têm uma enorme resiliência, por força da interacção sistémica entre as várias unidades que o compõem, pelo que a situação de "ilha" de crescimento verifica-se também nos outros "valleys" internacionais com características semelhantes.
Se esta dimensão sistémica for destruída, a excepção "Oeiras Valley" desaparecerá e passará a comportar índices médios de desenvolvimento nacional.
É, pois, fundamental, preservar esta característica diferenciadora.
E é por esse facto que a pequena nuvem negra que ensombra este cenário - a paragem da construção do "Oeiras Valley Convention Center" é preocupante.
Não é compreensível que uma infraestrutura essencial para a consolidação e desenvolvimento do conceito de "Oeiras Valley", potenciadora do surgimento de novas unidades de turismo e de negócios, tenha a sua construção suspensa, a meio, correndo, no limite, o risco de perda de todo o investimento já efectuado.
Esta situação é tanto mais estranha se tivermos em consideração que o "Business Plan" do Centro de Congressos e Exposições de "Oeiras Valley", realizado por uma entidade independente, com uma postura conservadora em termos de preços a praticar e taxas de ocupação previstas, aponta claramente para a viabilidade do empreendimento, que libertará os meios necessários para fazer face ao serviço da divida.
Se o sistema financeiro nacional continuar a concentrar os seus limitados recursos no financiamento das empresas públicas cronicamente deficitárias, em especial as do sector dos transportes, receio bem que a recessão do nosso país se acentuará e que nem os "valleys" integrados de desenvolvimento conseguirão resistir.
Temos que ser capazes de contrariar este cenário, criando as condições para que o modelo de "Oeiras Valley" possa ser replicado em outras regiões do país, com outros "clusters" tecnológicos de suporte e com a aproximação a diferentes mercados.
Só assim manteremos a esperança dos portugueses.
(*) Presidente da Direcção da AITECOEIRAS
(**) Secretária-Geral da AITECOEIRAS
E, neste aspecto, as boas notícias vêm de "Oeiras Valley", uma "ilha" de crescimento no panorama nacional de recessão económica e de redução, contenção e paragem de novos projectos de investimento.
• Foi inaugurada a "Oeiras International School", o melhor colégio internacional em Portugal, com certificação internacional, suportando a crescente globalização da actividade empresarial na região.
• Vai ter início a construção da nova Residência de Estudantes da Universidade Técnica de Lisboa, que permitirá o crescimento e desenvolvimento da plataforma universitária de "Oeiras Valley" e a recepção de estudantes e investigadores dos países africanos unidos pela nossa língua comum.
• Vai ser inaugurado o novo Centro de Incubação de Empresas de alta tecnologia nas áreas das TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação e das Biotecnologias, no Taguspark, permitindo a criação de "start-ups" de base tecnológica que resultem dos programas de investigação das Universidades e Institutos de Investigação sedeados em "Oeiras Valley".
• Estão em curso as obras de conclusão da 2ª fase do Parque dos Poetas, uma infra-estrutura de atracção turística e cultural, de dimensão e nível internacional, consolidando o destino Grande Lisboa, nestes domínios.
• Está em curso o projecto de adaptação e preservação de um Palácio do Concelho com a construção simultânea dum hotel de prestígio internacional, 5**, incrementando o fluxo de turismo de negócios de qualidade para a região da Grande Lisboa.
• Está em consolidação o portal oeirasvalley.com, fortalecendo a "network" digital entre "Oeiras Valley" e os restantes nós internacionais da rede, essencial para o processo continuado de internacionalização desta região.
• Vai ter início a construção da nova Praça Central do Taguspark, com a garantia de atracção de empresas internacionais de tecnologia intensiva, reforçando a capacidade competitiva internacional do nosso único Parque de Ciência e Tecnologia de dimensão e qualidade internacional e consolidando as redes de partilha do conhecimento entre as Universidades, os Institutos de Investigação e as Empresas de base tecnológica.
• Foram inauguradas as escolas públicas de última geração, e os novos equipamentos de saúde e de apoio à terceira idade.
• Mantém-se a actividade comercial, empresarial e de construção, equilibrada e sustentável, embora com menores taxas de crescimento, permitindo níveis de ocupação dos vários equipamentos comerciais, escritórios, habitacionais, educativos (…), superiores à média nacional com as repercussões directas ao nível do emprego e do consumo local.
Qual é o segredo desta "ilha" de crescimento?
A explicação para este fenómeno é clara: os vales integrados de desenvolvimento têm uma enorme resiliência, por força da interacção sistémica entre as várias unidades que o compõem, pelo que a situação de "ilha" de crescimento verifica-se também nos outros "valleys" internacionais com características semelhantes.
Se esta dimensão sistémica for destruída, a excepção "Oeiras Valley" desaparecerá e passará a comportar índices médios de desenvolvimento nacional.
É, pois, fundamental, preservar esta característica diferenciadora.
E é por esse facto que a pequena nuvem negra que ensombra este cenário - a paragem da construção do "Oeiras Valley Convention Center" é preocupante.
Não é compreensível que uma infraestrutura essencial para a consolidação e desenvolvimento do conceito de "Oeiras Valley", potenciadora do surgimento de novas unidades de turismo e de negócios, tenha a sua construção suspensa, a meio, correndo, no limite, o risco de perda de todo o investimento já efectuado.
Esta situação é tanto mais estranha se tivermos em consideração que o "Business Plan" do Centro de Congressos e Exposições de "Oeiras Valley", realizado por uma entidade independente, com uma postura conservadora em termos de preços a praticar e taxas de ocupação previstas, aponta claramente para a viabilidade do empreendimento, que libertará os meios necessários para fazer face ao serviço da divida.
Se o sistema financeiro nacional continuar a concentrar os seus limitados recursos no financiamento das empresas públicas cronicamente deficitárias, em especial as do sector dos transportes, receio bem que a recessão do nosso país se acentuará e que nem os "valleys" integrados de desenvolvimento conseguirão resistir.
Temos que ser capazes de contrariar este cenário, criando as condições para que o modelo de "Oeiras Valley" possa ser replicado em outras regiões do país, com outros "clusters" tecnológicos de suporte e com a aproximação a diferentes mercados.
Só assim manteremos a esperança dos portugueses.
(*) Presidente da Direcção da AITECOEIRAS
(**) Secretária-Geral da AITECOEIRAS