1. "Ich will Europa" - a campanha de Merkel para a estação baixa
Designada a mulher mais poderosa do mundo pelo segundo ano consecutivo pela revista americana Forbes, Angela Merkel vai acabar o mês de agosto com uma viagem à China - a segunda este ano - para aumentar o nível das exportações da Alemanha (e, adiciona-se, convencer Wen Jiabao da capacidade da União para dar a volta à crise).

A chanceler recarregou efetivamente as baterias nas férias. As baterias e as ideias: lançou, com direito a website na net, uma campanha com o slogan "ich will Europa" (eu quero a Europa) na qual exorta os alemães a apoiarem o "sonho" da construção europeia - e do seu baluarte, a moeda única.

É provável que a Grécia e a zona euro venham a beneficiar desta erupção de boa vontade de Merkel, mas desengane-se quem pense nela como uma questão política: a recessão técnica já afetou os rendimentos das empresas na locomotiva industrial da Europa e os dados do semestre fizeram tocar a campaínha.



2. FACEBOOK
Chega a ser incompreensível como é que uma empresa com os recursos da Facebook não conseguiu ainda produzir uma aplicação mobile que satisfaça utilizadores e abra caminho à concretização das promessas a clientes e acionistas. Talvez seja desta: uma nova aplicação para iPad e iPhone foi lançada ontem. Entretanto a empresa teve luz verde do regulador americano anti-trust para prosseguir com a compra - por 1.000 milhões de dólares - da Instagram.



3. DIAGEO
Só a cerveja Guinness registou aumento de consumo no mercado britânico: bebidas alcoólicas como a vodca Smirnoff e os uísques Johnny Walker e J&B estão a ser menos consumidas em geral na Europa. Mas a Diageo, proprietária destas marcas, registou um aumento nos lucros de 11%. A razão? Ao contrário dos europeus, asiáticos, africanos e brasileiros bebem cada vez mais uísque. 15% mais, de acordo com as vendas da Diageo.



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