1. Obama reina na confusão
A terça-feira acabou por contrariar a tendência depressiva que se antecipava para a semana. As bolsas andaram bem: por um lado subiram, depois de sete dias seguidos em queda, no caso das europeias, levando a alguma recuperação de títulos, e em especial financeiros; mas, por outro, e aguardando o relatório da Reserva Federal, registou-se grande volatilidade nalguns sectores.

Os sinais de confusão continuam a ser emitidos. Barack Obama frisou que o alto endividamento e o défice são uma herança. Obama acrescentou que os problemas da Europa afectam os Estados Unidos - algo que não é propriamente simpático de dizer por parte do presidente do país que está na origem da crise.

Mas a frase que mais ódios lhe valerá foi o ataque aos mercados que, disse, "vão subir e descer, mas os Estados Unidos serão sempre triplo A".



2. HSBC
O grupo bancário HSBC confirmou que está a negociar a venda das divisões americanas da banca de retalho e dos cartões de crédito. A ideia é reduzir os investimentos no mercado americano. O comprador é a Capital One, interessada no negócio dos cartões. O portefólio de crédito do HSBC vale 23.200 milhões de euros. O banco vendeu na semana passada 195 balcões ao First Niagara.



3. David Cameron
O primeiro-ministro britânico interrompeu as férias na Toscânia para regressar a uma Londres a arder, sitiada por criminosos. Não parece, mas é uma notícia da segunda década do século XXI. Ao cabo de três noites de tumultos, Cameron lá tomou medidas: a polícia na rua vai triplicar. O vandalismo está a causar prejuízos económicos, parecendo forçadas as ligações aos motins no Cairo.



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