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O futebol e o triângulo invertido

A semana passada tive de travar a fundo num cruzamento com prioridade. Do outro lado vinha uma jovem, “lançada”, no seu desportivo. Assustada com o acidente, evitado “in extremis”, parou. Simpaticamente, perguntei-lhe se o triângulo invertido lhe dizia al

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Primeiro corou, mas rapidamente se refez do choque: “Seu?. [o director despedia-me se reproduzisse o seu palavrório e respectiva sinalética], você vinha muito depressa.” Como entre o dedo médio, o indicador e o anelar não vi nenhum radar, atirei: “Nada mau. Você não respeita o triângulo invertido e eu é que sou o?” A “acelera” meteu a primeira e desapareceu.

Na sexta-feira, ao ver a conferência de imprensa em que Ricardo Costa, presidente da comissão disciplinar da Liga anunciou os históricos (se os recursos não fizerem voltar tudo atrás) castigos ao Boavista, FC Porto, Leiria, Pinto da Costa, João Loureiro, João Bartolomeu e árbitros, lembrei-me dela.

Costa foi “pavão”, “show off”, “justiceiro”, triunfalista? como disseram dirigentes e comentaristas? Provavelmente. Mas ao ouvir os críticos (alguns gente de responsabilidade) até parecia que ele é que tinha prevaricado. Que eram suas as tentativas de coacção, corrupção e quejandos, em discussão no “Apito Final”. Apeteceu-me repetir o palavrório e a sinalética da menina que quase me rebentou com a BMW.

Definitivamente, em Portugal não há vergonha.

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