Opinião
Goldman Sachs, o sobrevivente, troca de CFO
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1. Goldman Sachs, o sobrevivente, troca de CFO
A reforma aos 57 anos é o prémio para o CFO do Goldman Sachs. Depois de 13 anos no cargo, David Viniar será substituído a partir do próximo mês de janeiro por Harvey Schwartz, promovido da divisão de mercados globais. O seu conhecimento da gestão de risco é, segundo o comunicado do GS, a mais-valia que levará para a nova função. Descrito como um dos vilões da crise financeira que em 2008 abalou o mundo a partir de Nova Iorque, chegando a ver o seu futuro comprometido, o GS superou o mau momento, reteve os clientes e a posição dominante. No segmento da grande banca de investimento parte dos competidores não soube dar os passos certos, desde o JP Morgan e os seus milhares de milhões perdidos em produtos levianos ao Barclays desorientado pelo escândalo da Libor, passando pelas mudanças de rumo no Morgan Stanley, aceleradas pelo desastre da IPO da Facebook. Harvey Schwartz vai chefiar um sobrevivente.
2. Zara
Cafeínados pela operação internacional, os lucros da Inditex deram um pulo de 32% no primeiro semestre. Espanha, mercado de nascimento da primeira marca da Inditex - a Zara -, já só pesa 25% das vendas, com a Ásia a representar agora 18%. A bolsa de Madrid acolheu de bom grado o desempenho, recompensando-o com uma subida de 4%. A Inditex vale agora mais 50% que no começo do ano e o fundador Amancio Ortega é a primeira fortuna europeia e terceira mundial.
3. Heineken
A holandesa Heineken deu um passo de gigante para ter o domínio mundial da cerveja: vai comprar o capital que lhe faltava para controlar a Tiger, principal marca do mercado asiático. Após 2 meses de negociações, o bilionário que controla a Thai Beverage acedeu a votar a favor da venda, num negócio complicado que envolve diversas camadas de holdings. A Heineken já detinha diretamente 13,9% do capital da Asia Pacific Breweries, além de 32,4% de forma indireta.
A reforma aos 57 anos é o prémio para o CFO do Goldman Sachs. Depois de 13 anos no cargo, David Viniar será substituído a partir do próximo mês de janeiro por Harvey Schwartz, promovido da divisão de mercados globais. O seu conhecimento da gestão de risco é, segundo o comunicado do GS, a mais-valia que levará para a nova função. Descrito como um dos vilões da crise financeira que em 2008 abalou o mundo a partir de Nova Iorque, chegando a ver o seu futuro comprometido, o GS superou o mau momento, reteve os clientes e a posição dominante. No segmento da grande banca de investimento parte dos competidores não soube dar os passos certos, desde o JP Morgan e os seus milhares de milhões perdidos em produtos levianos ao Barclays desorientado pelo escândalo da Libor, passando pelas mudanças de rumo no Morgan Stanley, aceleradas pelo desastre da IPO da Facebook. Harvey Schwartz vai chefiar um sobrevivente.
Cafeínados pela operação internacional, os lucros da Inditex deram um pulo de 32% no primeiro semestre. Espanha, mercado de nascimento da primeira marca da Inditex - a Zara -, já só pesa 25% das vendas, com a Ásia a representar agora 18%. A bolsa de Madrid acolheu de bom grado o desempenho, recompensando-o com uma subida de 4%. A Inditex vale agora mais 50% que no começo do ano e o fundador Amancio Ortega é a primeira fortuna europeia e terceira mundial.
3. Heineken
A holandesa Heineken deu um passo de gigante para ter o domínio mundial da cerveja: vai comprar o capital que lhe faltava para controlar a Tiger, principal marca do mercado asiático. Após 2 meses de negociações, o bilionário que controla a Thai Beverage acedeu a votar a favor da venda, num negócio complicado que envolve diversas camadas de holdings. A Heineken já detinha diretamente 13,9% do capital da Asia Pacific Breweries, além de 32,4% de forma indireta.