Opinião
Espanha de mal a pior: Rajoy lá cedeu à austeridade
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1. Espanha de mal a pior: Rajoy lá cedeu à austeridade
Espanha agita-se. O primeiro ministro Mariano Rajoy anunciou novas medidas de austeridade - a condição da troika para financiar a recapitalização dos bancos espanhóis até 100.000 milhões de euros - num clima de maior tensão social, com centenas de milhares de pessoas nas ruas de Madrid apoiando a marcha dos mineiros. 200 fizeram a pé os 400 quilómetros que separam a capital da região de Leão e Castela e milhares mais viajaram em autocarros. O ministro da indústria, José Manuel Soria, recusou recebê-los e barricou--se no ministério. Com o aumento do IVA em 3 pontos percentuais, 1 em cada 4 trabalhadores sem emprego e a perspetiva do desemprego ainda piorar muito, Espanha entrou por sua vez na espiral recessiva sem fim à vista. E como os espanhóis não são os portugueses, as duas centrais sindicais reuniram-se ontem de urgência e anunciaram para a próxima semana uma manifestação à escala nacional.
2. Barclays
Enquanto Bob Diamond rebate as acusações dos parlamentares britânicos e se prepara para a eventualidade de ter de testemunhar perante o congresso dos Estados Unidos, surgem em Londres novos detalhes da relação entre o Barclays e o regulador. A Financial Services Authority enviou ao diversas cartas dando conta da preocupação com o comportamento do Barclays. As relações deterioraram-se ao longo dos anos, apesar do ex-CEO dizer o contrário.
3. Mario Monti
Nomeado primeiro ministro e ministro da Economia e Finanças de Itália em novembro, para substituir Berlusconi, Mario Monti passou ontem - finalmente - a segunda pasta. Vittorio Grilli, até aqui vice-ministro, passa a ser o titular. Monti decidiu também instituir um comité para a coordenação da política económica e financeira, presidido por ele próprio, e que englobará Grilli e o ministro para o Desenvolvimento Económico, Corrado Passera.
Espanha agita-se. O primeiro ministro Mariano Rajoy anunciou novas medidas de austeridade - a condição da troika para financiar a recapitalização dos bancos espanhóis até 100.000 milhões de euros - num clima de maior tensão social, com centenas de milhares de pessoas nas ruas de Madrid apoiando a marcha dos mineiros. 200 fizeram a pé os 400 quilómetros que separam a capital da região de Leão e Castela e milhares mais viajaram em autocarros. O ministro da indústria, José Manuel Soria, recusou recebê-los e barricou--se no ministério. Com o aumento do IVA em 3 pontos percentuais, 1 em cada 4 trabalhadores sem emprego e a perspetiva do desemprego ainda piorar muito, Espanha entrou por sua vez na espiral recessiva sem fim à vista. E como os espanhóis não são os portugueses, as duas centrais sindicais reuniram-se ontem de urgência e anunciaram para a próxima semana uma manifestação à escala nacional.
Enquanto Bob Diamond rebate as acusações dos parlamentares britânicos e se prepara para a eventualidade de ter de testemunhar perante o congresso dos Estados Unidos, surgem em Londres novos detalhes da relação entre o Barclays e o regulador. A Financial Services Authority enviou ao diversas cartas dando conta da preocupação com o comportamento do Barclays. As relações deterioraram-se ao longo dos anos, apesar do ex-CEO dizer o contrário.
3. Mario Monti
Nomeado primeiro ministro e ministro da Economia e Finanças de Itália em novembro, para substituir Berlusconi, Mario Monti passou ontem - finalmente - a segunda pasta. Vittorio Grilli, até aqui vice-ministro, passa a ser o titular. Monti decidiu também instituir um comité para a coordenação da política económica e financeira, presidido por ele próprio, e que englobará Grilli e o ministro para o Desenvolvimento Económico, Corrado Passera.
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