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14 de Setembro de 2007 às 13:59

Entre a China e Chinatown

Sun Tzu, alinhavou, na “Arte da Guerra” uma série de princípios tácticos e estratégicos que se aplicam à guerra e à política. Uma das suas mensagens é profética: “toda a campanha guerreira deve ser alinhada através da aparência”. A Guerra do Iraque mostro

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Olhe-se para Portugal: o que é verdade e o que é simulacro? Há meses a ASAE investiu contra os restaurantes de comida chinesa. Resultado: o negócio entrou em colapso. Há dias, Maria José Nogueira Pinto defendeu a retirada dos chineses da Baixa (aparentemente para ajudar o comércio tradicional) e a criação de uma Chinatown no Martim Moniz. Não se sabe em que qualidade Nogueira Pinto fez as declarações (talvez nas de futura comissária nomeada pela CML para a zona), ou nas de polemista. Em que ficamos: a posição da CML é a dela ou a de um vereador do executivo (Sá Fernandes)? Já agora, se se deslocar as lojas chinesas para o Martim Moniz, o que se deve fazer ao comércio indiano e africano lá existentes? Deslocam-se para o Areeiro, e cria-se ali a “Little Delhi” e a “Grande Luanda”? Só não ouvimos foi a eloquente voz de Nogueira Pinto sobre o império Zara que ocupa o território do comércio português na Baixa. Será “real politik” semelhante à do Governo português? O que não recebe o Dalai Lama, mas não se importa de abrir os braços a Mugabe. O simulacro é, na política actual, superior ao conteúdo.
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