Opinião
Conhecimento e proximidade
O gigantesco salto dado a nível mundial nos últimos 20 anos leva-nos a ter de ser muito prudentes quando procuramos antever o futuro em idêntico período de tempo.
As mudanças políticas verificadas à escala global, a revolução tecnológica provocando novos equilíbrios e centros de gravidade, as alterações climáticas geradoras de inquietação, eram talvez difíceis de prever há duas décadas quando o Jornal de Negócios nasceu. Elas vieram mostrar-nos um mundo em enorme transformação e confrontar-nos com alguns desafios para os quais não estaríamos preparados.
A única certeza que temos para o futuro é a da mudança constante e, portanto, da capacidade que todos devem ter para viverem e afirmarem as suas atividades e negócios nesse clima de mudança.
Dois fatores são, a meu ver, decisivos para enfrentar os novos tempos. O primeiro é a importância crítica do conhecimento. Sem apostar neste pilar, sem se estar próximo ou mesmo imerso num ambiente propício ao saber e à inovação, muito dificilmente quaisquer ações podem ter sucesso no futuro. Os vencedores de amanhã terão de ser atores e sujeitos do conhecimento hoje sob pena de a vida lhes passar ao lado muito rapidamente.
O segundo eixo passa pela capacidade de estar próximo dos destinatários dos produtos e dos serviços. Em todas as atividades. Com cidadãos dispondo de cada mais meios de acesso à informação só poderão triunfar aqueles que conseguirem chegar perto dos seus clientes da forma mais simples, rápida, transparente e justa. E que ao mesmo tempo consigam promover as suas ações através de estímulos menos estereotipados ou puramente comerciais mas sim propiciando sensações, experiências e opções que permitam uma adesão mais qualificada daqueles que irão usufruir de produtos ou serviços.
Penso que o que pode vir a fazer cada vez mais a diferença no nosso país serão políticas orientadas por estes princípios e que, ao mesmo tempo, sejam socialmente responsáveis perante as comunidades em que se desenvolvem. Mais do que grandes medidas ou leis, importará a existência de um ambiente geral em que conhecimento e proximidade possam crescer.
Em boa medida é isso que no banco a que presido vimos já hoje procurando fazer. Por um lado, apostando forte numa política de conhecimento, materializada em fortes parcerias com 53 universidades portuguesas - de que é exemplo o apoio ao campus que a NOVA SBE abrirá em 2018 em Carcavelos -, mas também no grande estímulo à ligação escola-empresa, com bolsas, estágios, prémios e vasto apoio à formação. Por outro lado, através de uma ligação do próprio Banco Santander Totta à revolução tecnológica, através de um laboratório que desenha, em situação real, soluções digitais que pomos em seguida ao serviço dos clientes.
Ganharão os que conseguirem tornar mais fácil a vida das pessoas, permitindo que, mesmo sem irem ao seu balcão, continuem a confiar no seu banco de sempre ou que sintam nele um novo parceiro para a sua vida pessoal ou empresarial. Quer seja na ponta dos dedos no telemóvel ou na visita física a uma agência renovada. É esse futuro que gostaríamos de poder continuar a trilhar. Com a mesma visão do Jornal de Negócios que, há 20 anos, nasceu logo em ambiente digital.
Artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
No âmbito do 20.º aniversário do Negócios, pedimos um artigo a várias personalidades sobre ideias para o futuro de Portugal.
A única certeza que temos para o futuro é a da mudança constante e, portanto, da capacidade que todos devem ter para viverem e afirmarem as suas atividades e negócios nesse clima de mudança.
O segundo eixo passa pela capacidade de estar próximo dos destinatários dos produtos e dos serviços. Em todas as atividades. Com cidadãos dispondo de cada mais meios de acesso à informação só poderão triunfar aqueles que conseguirem chegar perto dos seus clientes da forma mais simples, rápida, transparente e justa. E que ao mesmo tempo consigam promover as suas ações através de estímulos menos estereotipados ou puramente comerciais mas sim propiciando sensações, experiências e opções que permitam uma adesão mais qualificada daqueles que irão usufruir de produtos ou serviços.
Penso que o que pode vir a fazer cada vez mais a diferença no nosso país serão políticas orientadas por estes princípios e que, ao mesmo tempo, sejam socialmente responsáveis perante as comunidades em que se desenvolvem. Mais do que grandes medidas ou leis, importará a existência de um ambiente geral em que conhecimento e proximidade possam crescer.
Em boa medida é isso que no banco a que presido vimos já hoje procurando fazer. Por um lado, apostando forte numa política de conhecimento, materializada em fortes parcerias com 53 universidades portuguesas - de que é exemplo o apoio ao campus que a NOVA SBE abrirá em 2018 em Carcavelos -, mas também no grande estímulo à ligação escola-empresa, com bolsas, estágios, prémios e vasto apoio à formação. Por outro lado, através de uma ligação do próprio Banco Santander Totta à revolução tecnológica, através de um laboratório que desenha, em situação real, soluções digitais que pomos em seguida ao serviço dos clientes.
Ganharão os que conseguirem tornar mais fácil a vida das pessoas, permitindo que, mesmo sem irem ao seu balcão, continuem a confiar no seu banco de sempre ou que sintam nele um novo parceiro para a sua vida pessoal ou empresarial. Quer seja na ponta dos dedos no telemóvel ou na visita física a uma agência renovada. É esse futuro que gostaríamos de poder continuar a trilhar. Com a mesma visão do Jornal de Negócios que, há 20 anos, nasceu logo em ambiente digital.
Artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
No âmbito do 20.º aniversário do Negócios, pedimos um artigo a várias personalidades sobre ideias para o futuro de Portugal.
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