Opinião
Confusão, desnorte e no fim ganha a Nokia
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1. Confusão, desnorte e no fim ganha a Nokia
Não é fácil interpretar os sinais emitidos pela gigante de origem finlandesa dos telemóveis. A confusão vem desde setembro, quando a Nokia elegeu o seu primeiro CEO não-finlandês. Stephen Elop, que pertencia ao grupo restrito que comanda a Microsoft, entrou nesse mês e a primeira coisa que fez foi anunciar a adesão total ao sistema operativo da sua ex-empresa.
Mas o Windows 7, que tem surpreendido pela positiva, só será aplicado no primeiro telefone Nokia lá mais para o fim do ano, e só terá vendas a sério em 2012. Só que a Nokia lançou agora o N9 usando o sistema operativo MeeGo - deixando os analistas à toa para explicar a coisa.
Entretanto, a Moody's veio dizer o que o Negócios já tinha dito: o acordo de patentes com a Apple não só trará uns bons cobres à deprimida bolsa da Nokia, como lhe dará tempo para resolver o desnorte e ultrapassar o período de transições - a de CEO e a de vocação.
2. SABMiller
A segunda maior produtora de cerveja do mundo deixou ontem o baixo perfil. A rejeição da sua oferta de 6.900 milhões de euros pela Foster's foi noticiada em todo o lado. A Foster's, "a palavra australiana para cerveja", tem 50% do mercado da Austrália. Acha que a oferta desvaloriza a companhia. Mas a SABMiller não vai desistir e atacará em seguida os accionistas numa base individual. Teme-se uma guerra entre os engarrafadores.
3. Wall-Mart
A cadeia gigante teve ontem uma retumbante vitória legal. O Supremo Tribunal dos EUA rejeitou o que seria o maior caso coletivo da história, com milhão e meio de trabalhadoras a acusar a Wall-Mart de discriminação sexual. O tribunal aceitou o argumento da companhia: as mulheres trabalharam em lojas dispersas por todo o país, não tendo o suficiente em comum para justificar uma ação coletiva. Sem união, não haverá força.
“Tópicos” é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
Não é fácil interpretar os sinais emitidos pela gigante de origem finlandesa dos telemóveis. A confusão vem desde setembro, quando a Nokia elegeu o seu primeiro CEO não-finlandês. Stephen Elop, que pertencia ao grupo restrito que comanda a Microsoft, entrou nesse mês e a primeira coisa que fez foi anunciar a adesão total ao sistema operativo da sua ex-empresa.
Mas o Windows 7, que tem surpreendido pela positiva, só será aplicado no primeiro telefone Nokia lá mais para o fim do ano, e só terá vendas a sério em 2012. Só que a Nokia lançou agora o N9 usando o sistema operativo MeeGo - deixando os analistas à toa para explicar a coisa.
2. SABMiller
A segunda maior produtora de cerveja do mundo deixou ontem o baixo perfil. A rejeição da sua oferta de 6.900 milhões de euros pela Foster's foi noticiada em todo o lado. A Foster's, "a palavra australiana para cerveja", tem 50% do mercado da Austrália. Acha que a oferta desvaloriza a companhia. Mas a SABMiller não vai desistir e atacará em seguida os accionistas numa base individual. Teme-se uma guerra entre os engarrafadores.
3. Wall-Mart
A cadeia gigante teve ontem uma retumbante vitória legal. O Supremo Tribunal dos EUA rejeitou o que seria o maior caso coletivo da história, com milhão e meio de trabalhadoras a acusar a Wall-Mart de discriminação sexual. O tribunal aceitou o argumento da companhia: as mulheres trabalharam em lojas dispersas por todo o país, não tendo o suficiente em comum para justificar uma ação coletiva. Sem união, não haverá força.
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