Só há uma forma de combater o abandono: com políticas estruturais, que começam no "berço" e terminam numa Escola moderna e actual (aquilo que os sindicatos não sabem o que é...). Se a ministra quer fazer a diferença, deve fazer da luta contra o abandono um combate permanente, sem tréguas: a tal campanha publicitária deve ser "maciça" e contar com os mais carismáticos ídolos dos miúdos: atletas, figuras públicas, empresários... (eles convencem); tem de nomear um ou mais professores, por escola, cuja função é acompanhar quem tem más notas (fazendo a triagem entre quem está só desmotivado/não tem recursos para estudar e quem não tem interesse em continuar). A estes dê acesso automático a cursos profissionalizantes ou a uma bolsa de emprego, criada com as empresas, obrigando-os a fazerem cursos de formação (à medida) para melhorar competências. E já agora, tem de convencer as escolas a adaptarem os cursos profissionalizantes... às necessidades do mercado. Se o fizer, em dez anos terá um país muito diferente.