Opinião
Catástrofe no Deutsche Bank, Merkel na China
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1. Catástrofe no Deutsche Bank, Merkel na China
Quando chega ao maior banco da Alemanha, a crise deixa de ser crise: transforma-se em catástrofe. Essa foi a palavra usada por Dirk Becker, analista da corretora Kepler, para avaliar os resultados trimestrais ontem apresentados pelo Deutsche Bank. No quarto trimestre os lucros cairam 76%, muito mais do que esperado pelos analistas. A exposição do banco às dívidas públicas europeias, sobretudo à grega, estão na base do descalabro. Uma má saída para o presidente executivo, Josef Ackermann, que está a passar a pasta aos banqueiros Anshu Jain e Juergen Fitschen, que deverão assumir como co-presidentes em maio. Longe da catástrofe, mas a trabalhar para a resolver, está Angela Merkel: foi ontem recebida em Pequim por Wen Jiabao, a quem pede que confie no euro. A chanceler quer captar o dinheiro dos investidores chineses para financiar a recuperação europeia e foi à China garantir que os países com maior dívida soberana já se estão a portar bem.
2. MARK ZUCKERBERG
O fundador do Facebook compara o lançamento da plataforma com a invenção da prensa de Gutenberg. O entusiasmo não vem da sobremedicação mas da expetativa que gerou a OPV anunciada esta semana. Da documentação entregue na SEC ficou-se a saber que Zuckerberg ganhou 1,487 milhões de dólars no ano passado, 483.333 dos quais relativos a salários. Surpreendentemente menos do que outros executivos de topo da sua empresa.
3. XSTRATA/GLENCORE
A indústria mineira está prestes a assistir a uma mega-fusão entre a maior produtora de carvão e cobre do mundo e a maior corretora de matérias primas mundial. A suíça Xstrata confirmou ontem em comunicado uma notícia da Bloomberg sobre a abordagem da Glencore. Esta já detém 34% daquela e pretende o resto do capital. O negócio pode valer 62.500 milhões de euros, a criação da quinta maior empresa mineira cotada em bolsa e o aplauso do mercado.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
Quando chega ao maior banco da Alemanha, a crise deixa de ser crise: transforma-se em catástrofe. Essa foi a palavra usada por Dirk Becker, analista da corretora Kepler, para avaliar os resultados trimestrais ontem apresentados pelo Deutsche Bank. No quarto trimestre os lucros cairam 76%, muito mais do que esperado pelos analistas. A exposição do banco às dívidas públicas europeias, sobretudo à grega, estão na base do descalabro. Uma má saída para o presidente executivo, Josef Ackermann, que está a passar a pasta aos banqueiros Anshu Jain e Juergen Fitschen, que deverão assumir como co-presidentes em maio. Longe da catástrofe, mas a trabalhar para a resolver, está Angela Merkel: foi ontem recebida em Pequim por Wen Jiabao, a quem pede que confie no euro. A chanceler quer captar o dinheiro dos investidores chineses para financiar a recuperação europeia e foi à China garantir que os países com maior dívida soberana já se estão a portar bem.
2. MARK ZUCKERBERG
O fundador do Facebook compara o lançamento da plataforma com a invenção da prensa de Gutenberg. O entusiasmo não vem da sobremedicação mas da expetativa que gerou a OPV anunciada esta semana. Da documentação entregue na SEC ficou-se a saber que Zuckerberg ganhou 1,487 milhões de dólars no ano passado, 483.333 dos quais relativos a salários. Surpreendentemente menos do que outros executivos de topo da sua empresa.
A indústria mineira está prestes a assistir a uma mega-fusão entre a maior produtora de carvão e cobre do mundo e a maior corretora de matérias primas mundial. A suíça Xstrata confirmou ontem em comunicado uma notícia da Bloomberg sobre a abordagem da Glencore. Esta já detém 34% daquela e pretende o resto do capital. O negócio pode valer 62.500 milhões de euros, a criação da quinta maior empresa mineira cotada em bolsa e o aplauso do mercado.
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