Carlos Magno
Director do PAM – Programa Avançado de Management do IESF

Licenciado em Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e em Jornalismo pela escola Superior de Jornalismo do Porto, onde foi docente. É hactualmente docente no ISCEM (Lisboa). Jornalista, ex-editor do jornal Expresso, ex-director-adjunto do Diário de Notícias e da Antena 1, foi fundador e administrador da TSF.

UMA ESCOLA AVALIA-SE PELOS ALUNOS QUE PRODUZ
O mercado reconhece a qualidade de uma instituição pela colocação dos seus diplomados. E quando os professores são escolhidos pela lógica de que «só ensina quem faz» o resultado não podia ser outro. Junta-se a oferta de trabalho à procura de oportunidades profissionais. A escola que assim funciona está a trabalhar para o Futuro que é sempre presente.

Não basta, de facto, ter bons professores no sentido puramente académico. É fundamental que os docentes tenham experiência de gestão e prática de empresa. Quando se juntam professores universitários de assinatura reconhecida e altos quadros de instituições com sucesso publicamente sublinhado temos a fórmula ideal funcionamento do corpo docente.

Com professores que são mestres no fazer e alunos que aprendem a realizar temos tudo o que é preciso para ensinar a aprender.

Uma escola só existe se os alunos nela formados prolongarem nas empresas a filosofia de vida que lhe deu origem. E a instituição que nasce para resolver problemas da sociedade tem sempre no seu horizonte essa razão prática de existir.

Fazer escola é reciclar pessoas. Dar-lhes instrumentos de análise para compreender a realidade. Fazer escola não é só organizar turmas, gerir salas, articular calendários, marcar exames e dar notas. O diploma final é muito importante. Mas de que serve um papel se o seu titular não encontra quem precise do que ali está certificado.

Por isso é que uma escola tem que ter saída permanente. Soluções para quem quer aprender a trabalhar. E descobre que o tempo das aulas foi útil para o resto da vida.
Uma escola só faz sentido se ela própria estiver sempre a ser submetida ao teste do mercado.