1. BBVA nas nuvens com a Google
Adeus discos rígidos, licenças de software, infraestruturas informáticas. O BBVA tornou-se num dos quatro milhões de clientes empresariais da Google, passando a usar a nuvem desta para armazenar o correio eletrónico e a documentação interna.

Mas não é um cliente como os outros: torna-se mesmo o maior cliente mundial da Google. Ao longo deste ano os 110.000 empregados do BBVA espalhados pelo mundo passarão a usar os recursos da Google, desde o Gmail ao Calendar, passando pelos videos, grupos e até o instant messaging. O banco espera um aumento de produtividade além de alguma poupança.

A gestão interna dos recursos informáticos tornou-se tão sofisticada que passou a ser preferível o outsourcing a empresas especializadas das aplicações que não sejam vitais para o negócio. Nota à margem: a Google deu um passo esperado e tornou pessoal o seu motor de busca. O "search plus your world" permite obter resultados específicos da nossa rede próxima.



2. Christine Lagarde
A diretora-geral do FMI tem andado numa roda viva entre Berlim e Paris. Obteve de Merkel e Sarkozy o apoio necessário para uma operação que se avizinha: a renegociação da dívida grega. É muito simples: ou há consenso político (e dezenas de milhar de euros mais) para coesão da União, ou a Grécia desaparece do mapa do euro. Já começaram as rondas para levar os privados a aceitar a renegociação e já se falou em perdão parcial.



3. NYSE
Os esforços foram proporcionais ao potencial que a fusão apresenta. Mas está cada vez mais longe a união da Deustche Boerse com a NYSE Euronext para criar a entidade dominadora nos mercados mundiais de futuros. Aliás, esse poder é o problema, na perspetiva das autoridades anti-monopólio. A decisão do comissário Joaquin Almunia está para muito breve e, ventilaram fontes da Reuters, será uma recomendação de veto ao negócio.



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